O Relatório Mundial de Felicidade divulgado nesta quarta-feira (20) trouxe, novamente, a Finlândia como líder, mantendo sua posição no topo da lista pelo sétimo ano consecutivo. Este relatório, que avalia o suporte social, renda, saúde, liberdade, generosidade e ausência de corrupção para determinar a felicidade de um país, coloca a Dinamarca e a Islândia logo atrás da Finlândia.
Em 2023, quando a Finlândia foi “premiado” pela sexta vez, o país fez até um sorteio, levando dez pessoas com tudo pago para conhecer a cultura e a “felicidade” local. O país europeu é considerado o mais feliz devido ao seu forte suporte social, qualidade de vida, sistema de saúde acessível, baixos níveis de corrupção e bem-estar geral da população.
Os nove mais felizes após Finlândia são Dinamarca, Islândia, Suécia, Israel, Holanda, Noruega, Luxemburgo, Suíça e Austrália. O Brasil ocupa a 44ª posição, ficando atrás apenas do Uruguai (26º) e Chile (38º) na América do Sul.
O relatório destaca que em países como Noruega, Suécia, Alemanha, França, Reino Unido e Espanha, os idosos estão mais felizes do que os jovens, enquanto Portugal e Grécia apresentam o padrão oposto.
Entre os jovens, com idades entre 15 e 24 anos, houve uma queda significativa na felicidade na América do Norte, enquanto a Europa Central e Oriental registraram os maiores aumentos. Regiões como o Oriente Médio e o Norte da África experimentaram uma diminuição na felicidade, sendo que as quedas foram mais acentuadas entre os grupos de meia-idade em comparação com os idosos e os jovens.
O Afeganistão e o Líbano, ambos afetados por conflitos armados, continuam sendo os países mais infelizes de acordo com o relatório. O Relatório Mundial de Felicidade é uma iniciativa global das Nações Unidas e foi publicado pela primeira vez em 2012 pela Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável.