De acordo com o delegado André Campos de Medeiros, o menino não soube informar onde os pais podem estar. (Foto: Imagens de câmera de monitoramento)
Com a prisão a tesoureira da Prefeitura de Estrela do Norte, Renata Pereira, na madrugada da última terça-feira (6), o filho do prefeito Wellington José de Almeida, Wellington Júnior, foi ouvido pela Polícia Civil. De acordo com o responsável pela investigação, delegado André Campos de Medeiros, o menino não soube informar onde os pais podem estar.
“Ele tem 12 anos, não soube falar muita coisa. Ele foi encontrado em um hotel junto com Renata, quando ela viu. A única coisa que ele viu foi quando a tia [Anézia Xavier Perez] entrou em um veículo e saiu. Agora ele está na casa da irmã, de 22 anos”, disse o delegado.
O prefeito Wellington José de Almeida, a primeira-dama, Eliane Cristina Vaz, o irmão, Valdivino José de Almeida, e a suposta amante, Anézia, suspeitos de envolvimento no assassinato do ex-prefeito de Estrela do Norte, Geraldo Nicolau, conhecido como Curica, continuam foragidos desde o dia 1º de outubro.
Ainda segundo André Campos, a Polícia Civil ainda não sabe informar se o crime é considerado passional ou político. “A gente tem que saber a motivação primeiro para depois saber que tipo de crime é. Pode ser só político ou só passional, ou os dois”, afirmou ao Diário de Goiás.
Geraldo Nicolau foi assassinado na tarde da última quinta-feira (1º) em um motel localizado em Mara Rosa, às margens da BR-153. Os suspeitos de assassinar o ex-prefeito são o prefeito de Estrela do Norte, o irmão dele, Valdivino José de Almeida, e a primeira-dama do município, Eliane Cristina Vaz. Além disso, a suposta amante de Curica, Anézia Xavier Perez, casada com o secretário Municipal de Saúde de Estrela do Norte, irmão de Wellington José de Almeida, estaria envolvida no crime. Os quatro suspeitos estão foragidos.
Pelas imagens de câmeras de monitoramento do motel é possível ver quando três pessoas se aproximam de Geraldo Nicolau. Curica é baleado e cai no chão. Pouco tempo depois uma mulher, que pode ser Anézia, sai do quarto, passa próximo ao corpo, mas não presta nenhum tipo de socorro. Ainda segundo o delegado, a mulher paga a conta do motel e vai embora a pé.
O pedido de prisão foi protocolado na tarde da última sexta-feira (2). Os quatro suspeitos poderão ser denunciados por homicídio qualificado, com qualificação de motivo torpe. A pena para esse tipo de crime é de 20 anos.
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