Política

Filha de Roberto Jefferson é alvo de operação do MP

A ex-deputada federal Cristiane Brasil, filha do presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, é um dos alvos da segunda fase da Operação Catarata, que investiga supostos desvios em contratos de assistência social no governo do Rio de Janeiro e na prefeitura da capital fluminense.

Cristiane é suspeita de crimes em suas gestões nas secretarias municipais de Eduardo Paes e Marcelo Crivella, entre maio de 2013 e maio de 2017. Ela não chegou a ser encontrada pela polícia, mas informou que vai se apresentar ainda nesta sexta. Há um mandado de prisão contra ela.

A operação também prendeu o secretário estadual de Educação do Rio, Pedro Fernandes. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) alega que o esquema desviou cerca de R$ 30 milhões dos cofres públicos.

O secretário foi preso por ações durante sua gestão na Secretaria Estadual de Tecnologia e Desenvolvimento Social nos governos de Sérgio Cabral e de Luiz Fernando Pezão. Posteriormente, ele assumiu a Educação do RJ a convite de Wilson Witzel.

Ao receber voz de prisão, Pedro Fernandes apresentou um exame positivo de Covid-19, o que transformou a prisão preventiva em domiciliar.

Defesas

Em nota, Cristiane Brasil afirmou que a denúncia é “uma tentativa clara de perseguição política”.

“Tiveram oito anos para investigar essa denúncia sem fundamento, feita em 2012 contra mim, e não fizeram pois não quiseram”, disse. “Mas aparecem agora que sou pré-candidata a prefeita numa tentativa clara de me perseguir politicamente, a mim e ao meu pai.”

“Em menos de uma semana, Eduardo Paes, Crivella e eu viramos alvos. Basta um pingo de racionalidade para se ver que a busca contra mim é desproporcional. Vingança e política não são papel do Ministério Público nem da Polícia Civil”, emendou.

A defesa de Pedro Fernandes disse que o secretário “ficou indignado com a ordem de prisão”

“O advogado dele vinha pedindo acesso ao processo desde o final de julho, mas não conseguiu. A defesa colocou Pedro à disposição das autoridades para esclarecimentos na oportunidade. No entanto, Pedro nunca foi ouvido e só soube pela imprensa de que estava sendo investigado por algo que ainda não tem certeza do que é”, diz a nota.

Redação / Diário de Goiás

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