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Fifa propõe que Copa de 2022 aconteça em novembro e clubes partem para o ataque

Genebra – Depois de seis meses de avaliações, a Fifa propõe oficialmente que a Copa de 2022 ocorra no período do inverno do hemisfério norte, modificando pela primeira vez a data de seu evento mais importante. Segundo a proposta que foi apresentada nesta terça-feira, o Mundial ocorreria entre novembro e dezembro de 2022. Clubes rapidamente partiram para o ataque, acusando a Fifa de criar “um desastre” para as ligas nacionais europeias.

A decisão ainda precisa passar pelo Comitê Executivo da Fifa, que se reúne em março para bater o martelo. Mas a proposta é uma aceitação generalizada de que, ao dar ao Catar a Copa de 2022, os cartolas simplesmente ignoraram o fato de que seria impraticável jogar futebol no deserto no verão.

No lugar de enfrentar temperaturas acima de 40ºC, a Copa será disputada a cerca de 20ºC. Outra proposta é de que o Mundial seja mais curto que aquele disputado no Brasil, em 2014.

“Após uma consideração cuidadosa sobre várias opções e discussões detalhadas com vários atores, identificamos que a melhor solução para o calendário internacional de jogos entre 2018 e 2024”, indicou a Fifa em um comunicado.

Segundo a entidade, a Copa com início em novembro é “a única opção”. Isso porque o mês de fevereiro será destinado para os Jogos Olímpicos de Inverno, em Almaty ou Pequim. Já o Ramadã no mundo islâmico começa no dia 2 de abril, o que dificultaria as operações de um evento em um país muçulmano.

GUERRA – A proposta, porém, já abriu uma guerra com os clubes europeus, que insistiam em um Mundial entre abril e maio para não afetar os torneios nacionais e principalmente a Liga dos Campeões. “Isso vai ser um desastre”, declarou Peter Coates, CEO do Stoke City, clube inglês e um dos cartolas que lidera o debate na Europa.

Em Londres, a Premier League já deixou clara a sua rejeição. “A Copa de 2022 foi dada para que o Catar a organizasse no verão. A perspectiva de uma Copa no Inverno não é nem operacional e nem desejável para o futebol doméstico europeu”, atacou.

Clubes e ligas temem perder receitas com a mudança de calendário e ter de reestruturar seus torneios. Alguns chegam a propor que a candidatura do Catar seja revista, diante do fato de o contrato dado pela Fifa ao país falar exclusivamente em uma Mundial no meio de 2022.

Os demais candidatos – EUA, Austrália e Japão – se queixam de que o Catar ganhou a Copa não respeitando um dos principais critérios, que era o período do torneio.

(Estadão Conteúdo)

Marcley Matos

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