Um conselho criado pela Federação das Indústrias do Estado de Goiás com participação de entidades representativas pretende estreitar o relacionamento com parlamentares propondo discussão de projetos considerados fundamentais para o estímulo de negócios e geração de empregos. Liderado pelo vice-presidente da Fieg André Rocha, o Conselho de Assuntos Legislativos (CAL) da Federação das Indústrias do Estado de Goiás realizou a primeira reunião do colegiado, nesta segunda-feira (22/03).
O encontro teve a participação do vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) Paulo Afonso Ferreira, do gerente de Estudos e Formulação da CNI, Frederico Cézar, e do presidente da Fieg Regional Anápolis, Wilson de Oliveira. Na webconferência, foram debatidas pautas prioritárias que tramitam no Legislativo e que possuem impacto direto no ambiente de negócios e na geração de empregos.
“Queremos contribuir com um trabalho proativo, aproximando-se inicialmente das casas legislativas de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis e da Assembleia Legislativa, além de acompanhar as demandas do Congresso Nacional, via confederações nacionais”, explicou André Rocha.
De acordo com o líder da CAL, as atividades do Conselho incluem mais que acompanhar os processos legislativos e examinar projetos de lei com pareceres técnicos. Dentre as ações, as entidades que compõem o Fórum Empresarial buscam articular apoio político e apresentar projetos de interesse do setor produtivo. Paralelamente, o colegiado também busca contribuir com as entidades nacionais na formulação de propostas que promovam um melhor ambiente de negócios.
O vice-presidente da CNI Paulo Afonso Ferreira, que coordena trabalho similar em âmbito nacional, parabenizou a iniciativa e fez panorama sobre como as confederações nacionais trabalham em conjunto com o Congresso Nacional para viabilizar pautas prioritárias ao Brasil.
“Nosso trabalho é em parceria com as demais entidades nacionais representativas do setor produtivo, com processos transparentes e cooperativos. Entendemos que temos que fazer o melhor para o País. Se é bom para o Brasil, é bom para a indústria”, afirmou.
Nesse sentido, foram debatidas pautas prioritárias, como nova Lei do Gás, nova Lei de Licitações, reformas Tributária e Administrativa, Pronampe e Refis. Apesar das pautas estarem em tramitação em nível nacional, possuem efeito cascata para os demais entes da federação.
“A pandemia trouxe um contexto impensável, com consequências que já afetam e vão continuar afetando por um bom tempo toda sociedade. Precisamos de união e esse movimento das entidades do Fórum Empresarial de Goiás é positivo porque busca, com uma ação conjunta, minimizar impactos e buscar soluções conjuntas para a retomada do setor”, avaliou Paulo Afonso.