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Fica 2018 debate feminismo e modernidade no cinema brasileiro

O Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental celebra 20 anos de legado com a presença de grandes nomes do cinema brasileiro. Nesta edição, os cineastas Walter Carvalho, José Vilamarim e George Moura, diretores e roteiristas da série global Onde nascem os fortes, participam do Fórum de Cinema no sábado, 09/06, para uma discussão sobre os novos rumos da dramaturgia brasileira. O festival também contribui para a mudança do cenário de gênero no audiovisual com uma mesa de discussão na sexta-feira, 08/06, encabeçada pela atriz Bruna Linzmeyer e pelas cineastas Laís Bodanzky e Susanna Lira

Cerca de 21% das produções brasileiras em 2017 eram obras seriadas segundo dados da Agência Nacional de Cinema (Ancine). O mercado de produções em série está em franco crescimento no Brasil, posicionado em 10º lugar no ranking dos maiores maratonistas de série no mundo segundo a empresa de vídeo sob demanda Netflix. O segmento recebe atenção especial nesta edição do Fica na mesa de discussão conduzida por Walter Carvalho, cineasta brasileiro responsável por obras como a série Justiça, também exibida pela Globo, e o longa Budapeste.

Walter é consultor de cinema do festival ao lado da produtora Ilda Santiago e participa do Fórum de Cinema do Fica pela segunda vez. O diretor de grandes títulos da televisão brasileira, como a novela recorde de audiência Avenida Brasil, José Villamarim também participa do debate junto com o roteirista seis vezes indicado ao Emmy International George Moura. Os dois atuaram juntos em diversas produções além de Onde Nascem os Fortes.

Na segunda mesa do Fórum, a diretora de filmes como Bicho de Sete Cabeças e Como Nossos Pais, título brasileiro mais premiado em 2017, Laís Bodanzky acompanha Susanna Lira, criadora da série Rotas do Ódio em exibição na TV por assinatura, e Bruna Linzmeyer, atriz de O Filme da Minha Vida e Meu Pedacinho de Chão. As três são conhecidas por abordarem temas como o feminismo e a intolerância racial na frente e por trás das câmeras.

O cenário para as mulheres no audiovisual continua desencorajador: a produção executiva é a única área em que as mulheres competem com os homens em pé de igualdade, de acordo com dados da Ancine. Apesar de ter como foco a temática socioambiental, o Fica também se debruça sobre questões relevantes para o cinema nacional. Nesta edição, cinco dos dez filmes brasileiros selecionados para a Mostra Competitiva têm mulheres na direção. Este índice aproxima mais a produção audiovisual em circulação da sociedade brasileira, em que as mulheres correspondem a 51% da população.

Confira a programação do Fica 2018:

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Marcley Matos

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