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Categorias: CidadesDestaque 3
| Em 5 anos atrás

FGM recomenda que prefeitos sigam decreto e defende “bom senso” a quem flexibilizar

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O decreto publicado na madrugada desta segunda-feira (20) pelo governo estadual deu autonomia para que municípios decidam suas próprias regras de flexibilização, de acordo com a realidade local quanto à epidemia de Covid-19. Apesar de pouco mais de 200 cidades ainda não terem casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus, a Federação Goiana de Municípios (FGM) defende que os prefeitos sigam o decreto.

Na avaliação da entidade, a nova normativa assinada pelo governador Ronaldo Caiado tem embasamento técnico para manter a curva de contaminação no estado sob controle, sem pressionar em demasia o sistema de saúde. A FGM recomenda ainda que os prefeitos que queiram flexibilizar as restrições o façam com análise detalhada da realidade local.

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“Os prefeitos entendem que é um decreto técnico. Ele dá autonomia aos municípios, mas eles têm que seguir as recomendações técnicas, acompanhando as visões das equipes técnicas e obedecendo o bom senso das realidades locais”, disse o presidente Haroldo Naves.

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Na visão de Naves, as mais de 200 cidades sem casos em Goiás têm certa margem para aumentar a flexibilização. Em compensação, grandes centros como Goiânia, Aparecida, Anápolis e Rio Verde, devem agir com prudência redobrada.

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“Em municípios menores, em que não há um fluxo grande de pessoas, você pode flexibilizar uma loja de brinquedos, de roupas, de eletrodomésticos. O fluxo de clientes é pequeno e você pode controlar sem ter um prejuízo à saúde das pessoas. Logicamente, num município maior, com uma concentração de lojas em determinada região, é praticamente impossível você liberar. Essa preocupação temos que ter”, disse.

Segundo a FGM, a recomendação é para que os prefeitos se amparem na técnica e na ciência antes de tomar qualquer decisão que possa arriscar a saúde de seus cidadãos. “É obedecer a espinha dorsal do decreto, que é técnico. A FGM recomenda seguir este decreto e fazer a flexibilização dentro da realidade local, mas que não traga nenhum prejuízo à saúde das pessoas”, finaliza Naves.

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Rafael Tomazeti

Jornalista