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A Secretaria de Estado da Cultura (Secult), decidiu em conjunto com o governo de Goiás que o Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (FICA) de 2019 não será realizado em junho. A expectativa é de que o evento aconteça em agosto, mas ainda não há definição sobre  datas, pois depende de análise jurídica.

“Não há como produzir o festival para o primeiro semestre porque para que isso aconteça seria preciso começar a pensar e produzir o festival com antecedência, em novembro e dezembro. Agora, o evento está sendo reformulado, repensado e reestruturado” explicou o secretário estadual de Cultura, Edival Lourenço.

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De acordo com o secretário, o festival precisa ser repensado de forma que fique mais barato no orçamento do Estado. ” Não tem estimativa de orçamento para este ano. Em 2018 foi R$3 milhões, mas a intenção é fazer um festival mais barato e melhor  e  estamos buscando parcerias para o evento”, afirma.

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Para este ano, o secretário destaca que a intenção é mostrar o legado do festival. “Queremos mostrar qual é o legado de conscientização do Fica”, disse.

O FICA é um dos projetos mais importantes do calendário anual do Estado de Goiás e neste ano completa 21 anos. Realizado todos os anos na Cidade de Goiás com programação que intercala mostras de cinema competitivas e especiais, além de cursos, workshops e apresentações musicais.

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O evento vinha sendo realizado no mês de junho por ser o mês do meio ambiente, com exceções das edições de 2016  e 2017 que ocorreram em agosto.

A Secult ainda divulgou nota esclarecendo mais detalhes sobre o FICA 2019, veja na íntegra:


O Fica 2019 ainda está em análise pelo Governo de Goiás. A realização do festival depende de definições, inclusive legais, em relação, por exemplo, ao pagamento de valores anteriores deixados em aberto pelo governo passado. 

A questão depende de posicionamento das áreas jurídicas e de controle interno do governo, que estão analisando o caso. O valor que está em análise é de cerca de R$ 1,5 milhão, sendo R$ 280 mil em premiações. Os valores não repassados pelo governo anterior estão relacionados com a Organização Social que cuidava do festival.

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