Fernando Prass admitiu a pessoas próximas e a jogadores no elenco que está chateado com a situação que vive no Palmeiras, segundo apurou o UOL Esporte. O goleiro tem contrato até o fim do ano e ainda não foi procurado pela diretoria alviverde para abrir conversas sobre uma possível renovação.
A chateação, vale destacar, não tem ligação com o fato de Prass ter ido para a reserva na última quarta-feira (19), no jogo contra o Flamengo. Obviamente, o goleiro prefere ser titular, mas entende que Jaílson merece ser testado neste momento.
Neste momento, Prass já poderia assinar um pré-contrato com outra equipe para deixar o Palestra Itália no fim do ano sem custos, mas ele não pretende fazer isso até que as conversas com o clube paulista estejam esgotadas.
O camisa 1 entende que não cabe a ele pressionar a diretoria para que as conversas sejam iniciadas e aguarda “de mãos atadas”, como definem seus amigos, que Alexandre Mattos tome uma iniciativa.
Prass ainda não determinou quando encerrará a carreira, mas seu estafe entende que o goleiro teria condições de atuar em alto nível por pelo menos mais dois anos. Esse é, inclusive, o tempo ideal de contrato na cabeça de quem trabalha com o atleta. Ainda de acordo com o estafe do arqueiro, a indefinição contratual pode ser um dos motivos pela oscilação de desempenho do atleta.
Recentemente, Prass falhou em jogos do Campeonato Brasileiro, como contra o Coritiba, no Couto Pereira, e contra o Cruzeiro, no Mineirão.
Até o momento, a diretoria palmeirense afirma que não conversará com nenhum atleta sobre renovação contratual e diz não se sentir incomodada com a chance de Prass iniciar conversas com outra equipe. Egídio e Zé Roberto também têm seus vínculos acabando em dezembro e não foram procurados.
Fernando Prass chegou ao Palmeiras em dezembro de 2012 e foi o primeiro goleiro a se firmar desde a aposentadoria de Marcos. Ele tem 237 jogos com a camisa alviverde e o posto de ídolo após ser campeão da Copa do Brasil de 2015 e do Brasileirão de 2016.