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Fenômeno natural tende a causar chuvas irregulares e manter mananciais sob risco em 2021

Meteorologistas e climatologistas já começam a prever um 2022 tão difícil quanto 2021 no regime de chuvas em Goiás e no Brasil. Como no último período chuvoso, o fenômeno La Niña atinge as águas do Pacífico, o que impacta na temporada úmida, tendendo a reduzir os níveis de precipitação.

Ao contrário do El Niño, o fenômeno resfria as águas do oceano. Por isso, há chuvas mais irregulares, o que impacta no armazenamento de água e recuperação dos mananciais e reservatórios, já combalidos pela forte seca que se instalou no estado.

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Segundo o gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), André Amorim, os relatórios já apontam que o La Niña tem 70% de possibilidade de acontecer.

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“É bom o pessoal ir se preparando. Foi o que aconteceu no último período chuvoso. Interfere drasticamente no regime de chuvas. Vai ter chuvas, mas irregulares. Chove demais em um dia e pouco em outros. Esse viés de seca vamos vivenciá-lo ano que vem novamente, por conta do La Niña”, alerta.

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Por isso, o gerente pede mais zelo com os recursos hídricos. “É bom as pessoas ficarem atentas, pois a situação é crítica. Estamos com nossos reservatórios já muito baixos”, lembra.

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