Os pré-candidatos à Prefeitura de Goiânia já começam a se movimentar e colocam suas ideias de como governar para a população goianiense. Nesse sentido, a Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio) deu o pontapé inicial para sabatinar aqueles que têm interesse em formalizar sua candidatura.
O deputado federal Francisco Júnior que por ora, é apontado como pré-candidato pelo PSD foi o primeiro sabatinado. Ele ressaltou que quer dar mais atenção à iniciativa privada caso seja eleito. O jornalista e deputado estadual Alysson Lima (SD), a delegada e deputada estadual Adriana Accorsi (PT), o deputado federal Elias Vaz (PSB) e o vereador Paulinho Graus (PDT) também participaram da conferência durante a semana.
Aproximação com setor privado e o pequeno comerciante é compartilhado pelos pré-candidatos
Os pré-candidatos puderam apresentar suas propostas e também realizarem críticas indiretas ao atual prefeito Iris Rezende. Francisco Júnior e Alysson Lima, por exemplo, chamaram de “ultrapassada” a atual gestão. “Moramos numa cidade linda. É nova, não completou 90 anos mas é uma cidade ultrapassada e estagnada economicamente”, pontuou o deputado estadual, sabatinado na última terça-feira (01/09).
O pré-candidato pelo PSD, Francisco também aproveitou para criticar a atual gestão. Disse que ela não é amiga dos empresários: “Quero deixar claro a disposição do diálogo e da vontade de fazer Goiânia gerar emprego, gerar desenvolvimento, sem ser da forma que existe hoje onde parece que a Prefeitura e o setor público municipal não gosta do investidor. É justamente o contrário. O bom governo é aquele que cria condições para a sociedade desenvolver e atrapalha menos. Hoje a Prefeitura é muito lembrada com uma legislação arcaica e um pensamento mais arcaico ainda.”
Com tom mais ameno às críticas a gestão atual, o deputado estadual Elias Vaz (PSB) lembrou que provavelmente em janeiro os trabalhadores não terão mais a ajuda do auxílio emergencial em janeiro. Por isso, quem for eleito receberá um grande desafio. “É preciso compreender a gravidade do problema. São 560 mil pessoas recebendo o auxílio emergencial, que ajuda não as pessoas que recebem como também os pequenos comerciantes que verão esse montante circulando.
Vaz propõe criar um Comitê de Emergência para reativar as atividades econômicas. “A Prefeitura tem que ser um parceiro das atividades econômicas.” O deputado estadual também quer uma política mais agressiva com relação às atividades turísticas. “A prefeitura nunca fez uma atividade em si para fortalecer as confecções. Ta aí a Feira Hippie e a 44. A Prefeitura nunca fez nada para colocar essas atividades e disputarem nacionalmente”, pontuou.
Revisão e parcelamento de impostos
Pré-candidatos pelo PT e do PDT respectivamente, a delegada e deputada estadual Adriana Accorsi e o vereador Paulinho Graus possuem propostas semelhantes para sustentar o período de crise que será vivido a partir de janeiro em 2021. Adriana defendeu um regime de parcelamentos dos impostos municipais. “Com a crise econômica muitas empresas não tiveram condições de pagar impostos municipais. Propus que fossem suspensos, o prefeito não atendeu meu requerimento. Se tiver a oportunidade de ser prefeita quero abrir diálogo com o setor produtivo para não apenas ter o parcelamento, mas sem juros para terem condições de se recolocar”, pontuou.
Já Graus disse que se for possível “quebra o Estado, mas não quebra o povo”. Ele se referia a uma frase do fundador de seu partido o gaúcho e ex-governador do do Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, Leonel Brizola. “Em períodos de crise, a gente deve priorizar vidas, o ser humano”. Paulinho destacou que o momento vivido é semelhante à uma guerra e por isso medidas enérgicas devem ser tomadas. “Orientei a minha equipe que está cuidando do plano diretor à se possível projetar redução do ISS e revisar o IPTU. Vamos rever e olhar essa questão do ISS”, pontuou.
1- Francisco Júnior (PSD)
2 – Alysson Lima (SD)
3 – Elias Vaz (PSB)
4 – Adriana Accorsi (PT)
5 – Paulinho Graus (PDT)