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Faturamento dos postos de combustíveis cai até 60% em Goiás

O faturamento dos postos de combustíveis em Goiás tiveram redução de até 60% desde o início das medidas restritivas para frear o avanço do novo coronavírus no estado. A informação é do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Goiás (Sindiposto).

Em entrevista à Rádio Bandeirantes Goiânia, o presidente da entidade, Márcio Andrade, destacou que os postos situados em região urbana perderam 60% das receitas. A queda na venda nas estradas foi um pouco mais amena, mas também bastante significativa.

“Tivemos uma média de 60% no consumo dos postos de cidades e de 40% de rodovias. Tivemos alguns postos, dependendo da localização, caíram entre 80% e 85%. Isso inviabilizou muitos postos, que estão mantendo atividades apenas para cumprir a lei”, explicou.

Queda no preço dos combustíveis

Os preços do barril de petróleo no mundo têm renovado baixas históricas a cada dia, por conta na queda vertiginosa do consumo de combustíveis ao redor do mundo. O índice do Brent, mais comercializado, caiu a US$ 15,98 na manhã desta quarta-feira (22), menor valor desde 1999. Com isso, a Petrobras tem efetuado sucessivos cortes no preço da gasolina e do diesel nas refinarias.

A gasolina teve redução mais recente de 8%, ficando a R$ 0,91 por litro. O diesel teve corte de 4%, chegando a R$ 0,59. No acumulado do ano, a gasolina já desabou 52,3%, enquanto o diesel teve tombo de 38%.

Apesar das constantes quedas, o consumidor não vê tal diferença na bomba. As reduções têm demorado a chegar na ponta e, segundo o Sindiposto, a restrição da demanda é que tem causado a demora para o corte dos valores nos postos.

“Essas reduções vão chegar ao consumidor. Ainda há espaço para mais queda, principalmente pelo preço do petróleo no mercado internacional. A medida que o consumo for ocorrendo, os preços ficarão mais próximos. Isso depende do estoque. Como vivemos esse momento atípico, o estoque demora a virar”, explica Andrade.

O Sindiposto ainda aguarda pesquisa da Associação Nacional do Petróleo (ANP), mas diz que a gasolina já está disponível abaixo de R$ 4 em vários postos de Goiânia. Apesar do valor mais baixo, os empresários do setor sofrem com a drástica redução do movimento. “É uma tragédia. Muitos já cortaram a margem de lucro e estão funcionando só pela função social”, disse o presidente Márcio Andrade.

Rafael Tomazeti

Jornalista

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