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Fátima Mrué reclama de demora em realização de cirurgias eletivas no HGG

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A secretária municipal de Saúde, Fátima Mrué, reclama que há uma demora na realização de cirurgias eletivas no HGG. Em entrevista a Rádios Bons Ventos nesta quarta-feira (4), a gestora declarou que já solicitou informações junto à Secretaria Estadual de Saúde, para saber qual o cronograma de realização das cirurgias, mas que ainda não teve resposta.

Fátima Mrué declarou que a fila é muito antiga e que não é somente de pacientes do interior do estado, mas também da capital. Ela pede que o hospital informe os motivos da demora em realizar as cirurgias.

“Existe uma fila no país inteiro, aqui em Goiânia a fila está muito anterior a esta gestão. Cirurgias eletivas de Goiânia e do interior já autorizadas para o HGG nós temos quase 6 mil autorizadas e assim em outros prestadores de serviços também, como o Hospital das Clínicas, a Santa Casa. Já oficiamos as instituições para nos dizer qual o cronograma de realização dessas cirurgias para que a gente tome providências se isso for demorar muito, a fila é antiga e queremos solucionar e não são apenas de pacientes do interior. O hospital tem que manifestar. Queremos que os hospitais nos informem quais são os motivos”, argumentou.

Veja a entrevista

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Terceiro Turno

Quanto ao programa Terceiro Turno, lançado pelo governo estadual para diminuir a fila de cirurgias eletivas, a secretária Fátima Mrué disse que no HGG pessoas que não estão na fila do sistema de regulação estão sendo contempladas no programa.

Fátima disse que a Prefeitura de Goiânia entrou com ação para que pessoas não contempladas no processo regulatório sejam atendidas. Segundo ela, liminar foi concedida em favor do Município.

“O terceiro turno para qualquer hospital é uma medida que as instituições utilizam para zerar as filas. É louvável, mas é apenas um turno do horário normal. Nós estamos aguardando a resposta do HGG. Nossa auditoria esteve lá no início do terceiro, os pacientes teriam que ser já regulados, alguns estavam sendo contemplados fora do processo regulatório, levamos para a nossa procuradoria e eles sofreram uma liminar para impedir para fazer fora da fila já regulada”, argumentou.

Resposta

Em entrevista concedida na quarta-feira, 4, à Rádio Bons Ventos, cujos trechos foram reproduzidos neste Diário de Goiás, a secretária de Saúde de Goiânia, Fátima Mrué, critica a “demora” na realização de cirurgias eletivas no HGG. Mas não explica que a fila de espera citada pela secretária, de 6 mil pacientes, é resultado da lógica criada pela própria pasta que Mrué comanda. A gestão de todas as demandas eletivas (cirurgias, exames e consultas) ainda é responsabilidade da SMS de Goiânia.

Atualmente, o HGG opera em sua plena capacidade operacional, realizando mais de 500 cirurgias eletivas por mês. Dessa forma, se nenhum outro paciente entrar nessa fila de 6 mil pacientes, o HGG levará um ano para realizar todos os procedimentos. É dever da SMS não encaminhar, nem ao HGG nem a qualquer unidade hospitalar, volume superior à sua capacidade operacional. O número de procedimentos deve estar limitado ao volume mensal médio de cirurgias – a secretária sabe disso. 

E, sim, o HGG realiza procedimentos eletivos no denominado Terceiro Turno da Saúde, que engloba o período noturno e os finais de semana e feriados, para a redução dessa lista de espera. Além desses atendimentos, o HGG realiza, diariamente, internações de urgência encaminhadas pelos Cais, Ciams e UPA – gerenciados pela Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia – e também os do interior.

Um dos motivos desse encaminhamento é exatamente o fato de ser o HGG referência para internação de pacientes críticos, como hospital de retaguarda para Rede de Urgência e Emergência (RUE) – como são referências também outras unidades de saúde da Rede Estadual, como Hugol, Crer, HDT, Hurso e Huana, entre outros. É com base nessa qualidade que reforçamos o entendimento de que o procedimento adotado pela regulação municipal deve ser revisto.

Importante frisar que ainda é competência da central de regulação do município monitorar demandas e ofertas dos serviços de saúde, identificando os gargalos de acesso, contratar novos prestadores e todos os procedimentos necessários para reduzir o tempo de espera dos usuários. A SMS não pode se afastar dessa responsabilidade. Menos ainda transferir um volume tão significativo dessas demandas a uma só unidade, como faz com o HGG.

 ( Noticia atualizada sabado 7 de julho)

Samuel Straiotto

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