Publicidade
Categorias: Cidades
| Em 7 anos atrás

Fátima Mrué nega que goianienses geram superlotação em hospitais de Aparecida

Compartilhar

{nomultithumb}

Publicidade

 

Publicidade

A secretária municipal de saúde, Fátima Mrué, negou ao Diário de Goiás que a superlotação nas unidades de saúde de Aparecida de Goiânia deve-se à grande procura de goianienses por atendimento no município. A secretária também afirmou que metade dos pacientes na Maternidade Dona Iris são de Aparecida.

Publicidade

“As nossas maternidades tem atendido uma grande porcentagem de pacientes de Aparecida, já há mais de um ano e nem por isso estamos dizendo que Aparecida é culpada ou coisa assim”, defende. Em relação aos pacientes goianienses na cidade vizinha, a secretária alegou que trata-se de pessoas em locomoção ou com residência não declarada na região.

Mrué afirmou, ainda, que somente ontem foram feitos mais de 2.000 atendimentos nas unidades de urgência do município. A epidemia de dengue fez com que aumentasse a demanda por atendimento. Segundo ela, até mesmo os pronto socorros dos hospitais particulares estão lotados.

Publicidade

“Nós entendemos que tem que ter uma readequação dos leitos, a maternidade de lá tem que se recompor”, afirma Mrué sobre a situação em Aparecida. “Os secretários têm que compartilhar isso de uma forma amigável, porque o interesse é que a população tenha o atendimento e a população seja bem atendida”, conclui.

Resposta

Em resposta, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Aparecida de Goiânia afirmou que, com base nos dados do Ministério da Saúde entre janeiro de 2017 e janeiro de 2018, apenas 15% das internações na Maternidade Dona Iris são de moradores de Aparecida. Além disso, a secretaria esclarece que existem recursos alocados em Goiânia repassados por Aparecida para esse tipo de assistência.

A SMS informou ainda que, em apenas um dia específico da semana passada, foram contabilizadas 300 atendimentos a goianienses em todas as cinco unidades de urgência do município. A média de atendimentos por unidade é 450, segundo a assessoria de imprensa da secretaria. O número representa uma porcentagem de 24%.

Leia mais:

  • Saúde de Goiás aponta irregularidades em relatório sobre desocupação de leitos de UTI
  • Morte por H1N1 provoca alerta em higienização
  • Justiça determina que prefeitura de Goiânia consiga vaga de UTI
Publicidade