Política

Fantástico mostra preocupação que Zacharias Calil expôs sobre fome de crianças sem merenda escolar

O Fantástico, programa dominical da Rede Globo, mostrou em reportagem na edição deste 12 de abril o drama de milhões de crianças pobres no Brasil que passam fome neste período de quarentena, em que estão sem a merenda escolar. Para a maioria a única refeição do dia, os estudantes deixaram de ter acesso a ela depois da suspensão das aulas devido à pandemia causada pelo novo coronavírus. Esta era, desde o início, uma das preocupações do deputado federal e médico Dr. Zacharias Calil (DEM-GO), membro da Comissão Externa de Ações Preventivas ao Coronavírus no Brasil.

“Como médico, alertei logo para a necessidade de isolamento social, por saber que até o momento é a forma mais eficaz de conter a transmissão do coronavírus. Mas, ao mesmo tempo, sabia que isso iria prejudicar as famílias que vivem com a renda do mês e não têm reservas financeiras. Nessas famílias, na maioria dos casos, a merenda escolar é para as crianças a principal refeição do dia, ou pelo menos a mais nutritiva e, nos piores casos, até a única”, diz o deputado.

Durante reunião da Comissão do Coronavírus, em 17 de março, início da publicação dos decretos governamentais suspendendo as aulas e determinando o isolamento social, o deputado Zacharias Calil defendeu, dentre uma série de medidas, a liberação imediata de todos os benefícios sociais para as famílias de baixa renda, devido a muitas crianças terem como a principal alimentação a merenda escolar. De acordo com a matéria do Fantástico, cerca de 13 milhões de estudantes vivem na faixa da pobreza ou da extrema pobreza no país.

O deputado chegou a sugerir que os alimentos que estivessem estocados nas escolas fossem distribuídos às famílias de alunos, profissionais da rede de ensino ou outras comunidades. “Temos que tomar posições fortes, principalmente para os mais pobres. Essa é a maior preocupação”, disse Dr. Zacharias, à época.

Demora

Mas foi só na terça-feira, 7, que o governo federal sancionou a lei para que estados e prefeituras possam repassar os alimentos que já foram comprados com o dinheiro do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) para as famílias dos 40 milhões de estudantes do ensino básico público de todo o país.

Em Goiás, o governo se antecipou e, por determinação do governador Ronaldo Caiado (DEM), foram liberados, no dia 8, R$ 14 milhões para compra de alimentos para mais de 100 mil estudantes da rede estadual cujas famílias estão inscritas no Cadastro Único (CadÚnico).

Aproximadamente 91 mil alunos já receberam o valor de R$ 150, correspondentes a R$ 75 por período de 15 dias de suspensão das aulas presenciais. Além disso, a campanha da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), que arrecada donativos de instituições e da sociedade civil, iniciou a distribuição de 100 toneladas de cestas de alimentos e produtos de limpeza para famílias em situação vulnerável em todo o estado.

Redação / Diário de Goiás

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