A família do goleiro Danilo, 31, da Chapecoense, viveu momentos de angústia antes da confirmação da morte do jogador. Ele estava no avião que caiu em Medellín, no noroeste da Colômbia, onde a equipe catarinense enfrentaria o Atlético Nacional nesta quarta-feira, (30), pela partida de ida da final da Copa Sul-Americana.
O voo da empresa Lamia, proveniente da Bolívia, transportava 81 pessoas, sendo 9 tripulantes e 72 passageiros. De acordo com a irmã do jogador, Danielle Padilha, a família foi avisada da queda do avião pelo vizinho por volta das 4h.
Duas horas depois, a família viu a notícia de que o goleiro havia morrido no acidente pelas emissoras de televisão. A tristeza, no entanto, ganhou um ar de esperança quando um médico colombiano enviou um áudio através do Whatsapp, tranquilizando-os sobre a situação do camisa 1.
“Estamos vivendo uma angústia. Meu pai, minha mãe, todos aqui em casa estão vivendo essa angústia. Não estamos sabendo o que está acontecendo. Meu primo conhece um médico colombiano que enviou um áudio afirmando que o Danilo está consciente e foi transferido para um hospital maior”, contou a irmã do goleiro, Danielle Padilha, 27.
A confirmação da morte do jogador veio por volta das 15h. “A família recebeu a notícia da Cruz Vermelha de que ele estava morto no hospital”, disse o secretario de Esporte de Cianorte, Valter Digiorgio. Natural de Cianorte, cidade que fica a aproximadamente 500 quilômetros de Curitiba, Danilo era casado com Letícia Padilha e tinha um filho –Lorenzo, 2.
(Folhapress)