Cessão de áreas será investigada pela CGE. (Foto: Prefeitura de Anápolis)
Em entrevista ao Jornal Portal 6, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Anápolis (ACIA), Anastácios Apóstolos Dagios afirma que cerca de 91 empresas querem ir para a cidade Anápolis, mas não conseguem. Um dos motivos seria a falta de estrutura básica da cidade, como falta de água, energia limitada e falta de terrenos.
Os 91 empreendimentos citados aguardam autorização para entrar no Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA). O distrito que já proporcionou vários saltos de desenvolvimento a economia da cidade, de acordo com o Portal 6 está com terrenos emperrados judicialmente e paralisa o ambiente de negócios na cidade.
O presidente da ACIA, também citou que os últimos governos municipais investiram pouco na área de infraestrutura. Segundo ele, muitas empresas preferem investir em Aparecida de Goiânia, que possuem quatro distritos municipais e um estadual, pois encontram uma boa infraestrutura, o que acaba atraindo mais empresas.
Para Anastácios o problema em relação as empresas que não conseguem se instalar na cidade é também responsabilidade da Codego (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás). Segundo ele, a Codego tem mais de 90 empresas na lista de espera e o DAIA possui 35 áreas que estão em demanda judicial, se a demanda fosse resolvida rapidamente, as 90 empresas poderiam ser acomodadas. Essas empresas são de pequeno, médio e grande porte e querem cinco a 50 mil metros.
O presidente aponta que existem projetos que demoram até oito meses para ser liberado na Prefeitura. A redução desse tempo mudaria essa realidade na cidade. Só a criação de empresas leva três meses para a parte burocrática. Ele disse que um dos pedidos que foram feitos ao prefeito é que o alvará de construção seja liberado em uma semana. Também foi sugerido que esse tipo de demanda seja resolvido através da internet.
Ele também ressalta a importância de se expandir o DAIA. Na região, existe uma área de nove alqueires que foi desapropriada, mas que não possui infraestrutura, uma das soluções seria pressionar o Governo do Estado para fazer a infraestrutura básica, para que a Codego consiga locar essas empresas que estão na fila de espera.
Outra solução seria a criação de um Distrito Industrial por parte da prefeitura, que é um das promessas do atual prefeito, Roberto Naves. Outra solução seria usar a Plataforma Logística que existe há 10 anos. A plataforma possui uma infraestrutura básica para instalação de empresas e está abandonada.
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