Os representantes da empresa aérea Kogalymavia afirmaram em entrevista concedida nesta segunda-feira (2), que a causa da queda do avião foi “externa”. A empresa aérea russa Kogalymavia (também conhecida como Metrojet) confirmou que o avião A231, que caiu no sábado (31) na Península do Sinai (Egito) apresentava falhas técnicas na parte da cauda.
“Ao começar a cair, o A321 sofreu prejuízos construtivos significantes”, afirmou um dos representantes.
A empresa Airbus irá fornecer todo o apoio técnico necessário às autoridades envolvidas na investigação de acidente do avião russo Kogalymavia no Egito, disse o comunicado publicado no site da filial russa da empresa Airbus.
A agência russa de transporte aéreo, Rosaviatsia, afirmou que a companhia aérea Kogalymavia será submetida a uma inspeção extraordinária.
Não há indicações de que a Airbus russo tivesse sido abatido. O avião, que seguia a rota de Sharm El-Sheikh para São Petersburgo, desapareceu do radar em 03:21 GMT, 23 minutos após a descolagem.
Resgate
A Rússia informou hoje (2) que o resgate dos corpos das 224 vítimas e destroços do Airbus A321 russo que caiu no sábado (31) no Egito vai ser concluído esta noite com o envio de um segundo avião com cadáveres para o aeroporto de São Petersburgo.
O ministro russo Vladimir Puchkov, que se encontra no Egito para coordenar os trabalhos de resgate na zona da Península do Sinai, onde caiu o avião, disse que a operação vai terminar antes das 22h locais (20h em Lisboa).
Segundo um porta-voz deste Ministério, as equipes de resgate encontraram 12 fragmentos grandes da fuselagem do Airbus A321 da empresa Metrojet (Kogalymavia).