O presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner se reuniu, na tarde desta segunda-feira (18), com o Diretor de Planejamento e Expansão da Celg Eustáquio Tavares Corrêa para discutir problemas de distribuição de energia que afetam os produtores do Estado. O objetivo era levar à Celg demandas de produtores do Estado sobre as constantes quedas de energia e os prejuízos sofridos na produção agropecuária.
O primeiro ponto a ser discutido foi a problemática de falta de energia no quesito armazenagem. Recentemente, o Governo Federal, por meio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) lançou o Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA), com recursos do BNDES. Apesar disso, produtores reclamam, constantemente que, com os problemas referentes à energia elétrica, não é possível ampliar a infraestrutura de armazéns.
“Atualmente conseguimos armazenar apenas 80% da nossa produção enquanto o ideal seria 120% levando em consideração as diferentes safras. Muitos produtores estão querendo financiar geradores, mas para a maioria dos pequenos investidores, o custo é alto em demasia. Precisamos de apoio neste sentido”, completou o presidente.
Eustáquio Tavares adiantou que um Termo de Conduta foi firmado com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para investimentos de R$ 60 milhões até o ano de 2015. Segundo ele, cerca de 1.200 km de linhas do meio rural que são monofásicas passarão a ser trifásicas.
Cabeceiras
Arno Weis, presidente do Sindicato Rural de Cabeceiras também esteve presente na reunião e apresentou os problemas sofridos por produtores de seu município. O Diretor da Celg afirmou que, para resolver o problema da região é necessário uma linha de 138 mil volts que está no planejamento da empresa. “Tivemos uma linha que desligou no município de Cabeceiras e a situação se agravou, mas, em no máximo 90 dias esta obra de recuperação estará pronta”, disse Eustáquio Tavares.
Cooperativas de Bela Vista
Edson Alves Novaes, gerente de Estudos Técnicos e Econômicos da Faeg levantou ainda as reclamações dos produtores de leite de Bela Vista de Goiás. Segundo os produtores, o atendimento é muito lento quando há suspensão do fornecimento. Como resposta, o diretor da Celg afirmou que irá buscar reforço na quantidade de caminhonetes e funcionários para a realização da assistência.
(Com informações da Assessoria de Imprensa da FAEG)