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FAEG afirma que produtores continuam amendrotados com falta de segurança

Em nota enviada à imprensa, a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG) apontou que os dados apresentados pelo governo estadual nesta quinta-feira (3) – que mostram redução nos índices de criminalidade no Estado – não tem refletido no sentimento do homem do campo. Segundo a entidade, os produtores rurais continuam inseguros. “A patrulha rural não é suficiente. É necessário que seja pensado num serviço de inteligência e monitoramento contínuo e específico para o campo”, declarou o vice-presidente da entidade, Bartolomeu Braz. Ele prosseguiu: “Há casos em que produtores sequer realizam o boletim de ocorrência por não ter esperança de que os casos serão resolvidos”, informa.”

Veja a nota na íntegra:

“O Governo de Goiás apresentou nesta quinta-feira (03/04) um balanço dos resultados do Programa Goiás Cidadão Seguro em evento realizado no Centro Cultural Oscar Niemeyer. Entre os números de maior destaque apresentados pelo governador Marconi Perillo e pelos secretários estaduais Joaquim Mesquita (Segurança Pública) e Edemundo Dias de Oliveira Filho (Administração Penitenciária e Justiça), esteve o do índice de assassinato do Estado: o crime foi reduzido em 13,62% em março de 2014, se comparado ao mesmo período do ano passado. Bartolomeu Braz Pereira, 1º vice-presidente institucional da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), representou a entidade no evento.

O Programa Goiás Cidadão Seguro foi instituído em 2012 e integra parte do planejamento estratégico da Secretaria Estadual de Segurança Pública. Por meio dele, têm sido realizadas ações que arremataram do Governo Estadual investimentos da ordem de cerca de R$ 1,7 bilhão. “Não há acomodação e nossos índices melhoraram, principalmente, graças aos nossos investimentos em valorização profissional, aquisição de veículos e equipamentos, profissionalização dos agentes e em serviços de inteligência”, declarou Marconi Perillo.

O governador chamou a atenção para a necessidade que seja realizada uma reforma na Legislação Penal brasileira, que permite, em muitos casos, a libertação de criminosos detidos pela polícia. Marconi Perillo convocou ainda: “É preciso que o Governo Federal feche as nossas fronteiras para impedir a entrada de drogas e armas no Brasil. Nossas fronteiras são abertas demais”.

No Campo

Para Bartolomeu Braz, é preciso investir em planejamento e capacitação profissional especializada para proteger produtores rurais. “A patrulha rural não é suficiente. É necessário que seja pensado num serviço de inteligência e monitoramento contínuo e específico para o campo”, considera.

O vice-presidente explicou que os crime mais comum na zona rural são os roubos de veículos e insumos agrícolas – que comumente são estocados em grande quantidade no campo. “Há casos em que produtores sequer realizam o boletim de ocorrência por não ter esperança de que os casos serão resolvidos”, informa.”

 

Wellington Borges

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