BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), arquivou o inquérito contra o senador Lindbergh Farias (PT-RJ).
Fachin atendeu pedido feito pela PGR (Procuradoria-Geral da República) no fim de janeiro.
Para a PGR, as provas colhidas no inquérito não apresentam indícios de crimes cometidos pelo parlamentar.
Em novembro de 2016 a Polícia Federal pediu o arquivamento da investigação. O inquérito foi aberto em março de 2015 para apurar se o senador cometeu crimes de corrupção passiva qualificada e de lavagem de dinheiro.
Em delação premiada, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa disse que, em 2010, Lindbergh teria lhe pedido R$ 2 milhões para sua campanha ao Senado.
Fachin também arquivou um dos inquéritos contra o senador Fernando Collor (PTC-AL). A investigação apurava se o parlamentar praticou os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro na BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, mas a Procuradoria-Geral da República afirmou haver ausência de elementos mínimos para justificar a abertura de uma ação penal.
O inquérito foi instaurado com base nas declarações de Nestor Cerveró, ex-diretor de Internacional da Petrobras em delação premiada na Lava Jato. A PGR se manifestou a favor do arquivamento do inquérito, e o pedido foi atendido pelo ministro.
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