Uma explosão depois do show da cantora Ariana Grande nesta segunda-feira (22) em Manchester, no Reino Unido, deixou ao menos 19 mortos e 50 feridos. A polícia investiga a ação como se fosse um ataque terrorista, embora ainda não haja confirmação oficial.
Testemunhas afirmam que a explosão teria ocorrido pouco antes das 23h locais (19h em Brasília), quando a cantora terminava a apresentação na Manchester Arena, que tem capacidade para 21 mil pessoas.
Vídeos nas redes sociais mostraram o desespero dos espectadores deixando o ginásio. Já na TV apareciam carros da polícia e ambulâncias chegando ao local, assim como um veículo do esquadrão antibombas.
A estação de metrô Manchester Victoria, vizinha ao ginásio, foi fechada, e os passageiros foram retirados dos trens. A empresa de trens britânica Network Rail informou que as linhas que passam pela estação foram bloqueadas.
O estudante Oliver Jones, 17, que estava no show de Ariana, disse ao jornal “The Guardian” que ouviu “uma grande explosão logo após o fim do show, quando as pessoas começavam a sair”.
“Houve uma explosão no final do show. As luzes já estavam acesas então sabíamos que aquilo não era parte do show”, afirmou Erin McDougle, 20, ao jornal britânico.
“Primeiro pensamos que era uma bomba. Havia muita fumaça. As pessoas começaram a correr. Quando saímos da arena havia dezenas de carros policiais e ambulâncias.”
“Estávamos saindo quando houve uma grande explosão e todo mundo estava gritando”, disse Catherine Macfarlane à agência Reuters.
Um vídeo filmado dentro do ginásio mostra adolescentes gritando enquanto correm em meio a balões cor-de-rosa, após o término do show. Em nota, a Manchester Arena afirmou que a explosão ocorreu do lado de fora do ginásio. Inicialmente, testemunhas haviam dito que o saguão de entrada fora o local atingido.
O Reino Unido está no segundo nível mais alto de alerta terrorista, indicando que um ataque é altamente provável. Em março, um homem matou três pessoas e feriu 40 após um atentado no Parlamento, em Londres.