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Existe apenas tecido muscular que cobre o osso, diz médico sobre jovem que teve nádegas dilaceradas

Em entrevista coletiva nesta quarta-feira (22), o médico Sérgio Augusto, chefe da Seção de Cirurgia Plástica do Hospital Alberto Rassi (HGG), disse que toda a região dos glúteos não existe mais no corpo da jovem que teve as nádegas dilaceradas há cerca de dois meses. O fato aconteceu em Anápolis.

“Ela teve a perda da pele, do tecido subcutâneo e parte do tecido muscular. Existe ainda um tecido muscular mais profundo que recobre a parte óssea, que é onde a gente quer que aumente esse tecido cicatricial. Então toda região glúteo está exposta”, explicou.

De acordo com o médico, será necessário esperar a ferida cicatrizar para poder iniciar as intervenções cirúrgicas de reconstrução das nádegas, com enxertos. Depois de cada cirurgia, o período de recuperação pode levar de seis meses a um ano.

“Até ela estabilizar clinicamente, fazer todos os exames pré-operatórios, avaliação com a equipe multiprofissional, nesse decorrer do tempo, serão feitos os curativos no local. A partir do momento em que sentimos que existem condições iniciais para tratá-la cirurgicamente, a ideia seria fazer a cobertura cutânea dessa região, atravás de um enxerto de pele para que ocorra o fechamento da lesão”.

Além disso, Sérgio contou que a recuperação vai depender apenas do corpo da jovem e que não dá para prever se a melhora será 100%. Mas já admite que não tem como voltar as nádegas ao que eram antes.

“Ela vai ter uma sequela naquela área o resto da vida. Então, nós da plástica, pretendemos fazer com que esta área tenha uma cobertura, um fechamento e uma proteção para que no futuro isso não venha ficar abrindo frequentemente. Sempre vai existir uma perda de tecido que não vai poder ser reparada”.

Segundo o cirurgião plástico, não serão realizadas novas intervenções no local antes de três a seis meses de recuperação de cada cirurgia. No entanto, ela já consegue se movimentar, andar e tomar banho, com auxílio das enfermeiras do HGG.

EQUIPE MULTIPROFISSIONAL

De acordo com a diretora do Serviço Multidisciplinar, Rogéria Cassiano, a jovem está aceitando bem todas as intervenções e ainda está passando por processo de avaliação. “Ela teve uma aceitação muito boa da equipe. Agora, nos próximos dias, ela será acompanhada pela Psicologia e Serviço Social“, explica.

A diretora ressalta que, apesar do trauma, a jovem está psicologicamente tranquila. Sobre o fato de ela ainda não ter explicado o que aconteceu, se realmente foi um acidente com motocicleta que a levou ter graves lesões, Rogéria argumenta que ainda é cedo para ter informações nesse sentido.

Esta semana a jovem terá acompanhamento com psicólogo, nutricionista, fisioterapeuta, fonoaudiólogo e assistentes sociais. Além disso, também está recebendo a visita de familiares.

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Thais Dutra

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