Rafael Lousa, ex-presidente da Juceg, foi solto pelo STF. (Foto: Divulgação)
O ex-presidente da Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg), Rafael Lousa, teve a soltura determinada neste domingo (9) pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram soltos o ex-presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Rodrigo Sérgio Dias, e o médico Guilherme Franco Netto.
Os três foram presos na última quinta-feira (6), suspeitos de desvios de verbas federais destinadas à saúde. A prisão aconteceu no âmbito da operação Dardanários, que também deteve o ex-deputado federal por Goiás e atual secretário estadual de Transportes de São Paulo, Alexandre Baldy.
O argumento para determinar a soltura do trio foi o mesmo que libertou Baldy. Segundo Mendes, não há razão que justifique as prisões. “A prática de conduzir coercitivamente o investigado para interrogatório atenta contra o princípio de presunção de inocência”, afirmou.
Os quatro são acusados de direcionarem contratos para compra de insumos e equipamentos de saúde. Tiveram as prisões temporárias decretadas pelo juiz federal Marcelo Bretas, responsável pela Lava Jato no Rio de Janeiro.
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