Ediglan da Silva Maia, ex-presidente da Câmara Municipal de Jataí, foi condenado por improbidade administrativa. De acordo com a sanção, o ex-vereador deverá devolver aos cofres públicos o dinheiro pago a ele mesmo e aos demais vereadores durante o ano de 2005, aproximadamente R$ 162.918,00.
A decisão do juiz Thiago Soares de Castro atende a solicitação da promotora de Justiça, autora da ação, Patrícia Almeida Galvão, que determina a suspensão dos direitos políticos de Ediglan da Silva por cinco anos.
Segundo a ação da promotora, no ano de 2005 Ediglan teria fixado um subsídio aos vereadores “de forma ilegal, o que causou enriquecimento ilícito e prejuízo ao erário”. Com isso, o subsídio de R$ 3.816 passou para R$ 11.790.
Para o juiz Thiago, foi “fácil constatar que o subsídio não incluía o valor auxílio-moradia, que possui natureza indenizatória e jamais poderia ter sido incluído no cálculo”. Também foi levado em consideração pelo magistrado o fato de Ediglan ser advogado, fazendo dele um “conhecedor do Direito e do sistema de remuneração dos agentes políticos”.
Até o fechamento desta reportagem, o ex-vereador Ediglan não respondeu às ligações do Diário de Goiás.