O ex-primeiro-ministro da Holanda Dries van Agte e sua esposa Eugenie van Agt-Krekelberg. (Foto: Divulgação)
Uma história surpreendeu o mundo nos últimos dias: Dries Van Agt, ex-primeiro ministro holandês, e sua esposa Eugenie, optaram por realizar uma eutanásia dupla e morrerem juntos na Holanda. O casal, que faleceu de mãos dadas em um hospital do país na última segunda-feira (5/2), tomou a decisão depois que o ex-ministro não conseguia mais lidar com as sequelas de uma hemorragia cerebral que teve em 2019, aos 88 anos.
Ambos, atualmente, estavam com 93 anos, e juntos há 70. Ou seja, estavam juntos há dois terços de toda suas vidas. Por isso, consequentemente, Eugenia escolheu ir para a eutanásia também e não viver sem o marido.
Vale lembrar que a Holanda é um dos países em que a eutanásia dupla é permitido. Desde 2022, casais podem optar pelo processo e, desde então, o governo já registrou 116. Apesar disso, a morte assistida, em si, já é legalizada no país há 22 anos.
O processo se resume em ser aplicado em pessoas que estejam em sofrimento, sem perspectiva de alívio, com doenças sem cura ou que tenham o desejo de morrer certificados por pelo menos dois médicos.
Além da Holanda, atualmente, a morte assistida é permitida em outros três países: Bélgica, Luxemburgo e Suíça. No Canadá e Estados Unidos – nos estados de Oregon, Washington, Montana, Vermont e Califórnia – e na Colômbia, a eutanásia também é permitida.
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