Foto: Divulgação/ Corpo de Bombeiros de Goiás
O jovem de 23 anos, suspeito de atirar contra um menino de 2 anos, filho de sua ex-mulher, negou ter cometido o crime, em Aparecida de Goiânia. O menino foi baleado no último domingo (24), e permanece internado na enfermaria do Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) com quadro clínico considerado estável e respira espontaneamente.
Segundo a delegada Edilaine Moreira dos Santos, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), Matheus Nunes Silva afirmou, em depoimento, na manhã desta terça-feira (26), que sequer estava na residência quando o disparo foi feito.
“Ele diz que não estava no local na hora do disparo. Ele tinha saído para levar algumas amigas. Dez minutos depois ele voltou e já tinha acontecido o fato. Criança já estava sendo resgatada por um vizinho. Então ele não viu o que aconteceu. A mulher que contou para ele, que estava no quarto, ouviu o disparo e que a criança foi atingida. Essa é a versão que ele contou para gente”, afirma a delegada.
Segundo a Polícia Civil, a mãe da criança deu três versões sobre o caso. Inicialmente, que o menino foi alvejado em um bar, a qual já foi descartada pela polícia. Depois, ela comentou sobre duas possibilidades, as quais são verificadas. Numa delas, o tiro teria sido disparado pelo irmão da vítima, de 5 anos, acidentalmente.
“Estamos trabalhando com duas hipóteses. De realmente o disparo por ele limpando a arma e teria ocorrido um acidente ali. Mas também não descartamos a hipótese da criança ter pego essa arma de fogo no quarto dele, que estava acessível e, brincando com o irmãozinho, atirou acidentalmente”, destaca a delegada.
A mãe do garoto, foi detida em flagrante por receptação uma vez que na residência foram encontrados vários produtos, como televisores e botijões de gás, cuja origem ela não conseguiu esclarecer. O jovem foi encontrado pela Polícia Militar nesta madrugada, em uma chácara de Goiânia. Segundo a corporação, ele teria tentado se esconder dentro do lago da propriedade.
O corpo dele estava praticamente todo sujo de barro. Somente a parte do rosto onde estão os olhos, nariz e boca estavam intactos. Não havia mandado de prisão, mas ele acabou sendo detido por resistência à prisão, uma vez que tentou fugir correndo.