O governador eleito de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), concedeu uma longa entrevista à CNN em que afirmou que não é político e que nunca foi “bolsonarista raiz”. Em detalhes, o político reforçou, porém, que “não tem paixão pelo cargo” e que “comunga das ideias econômicas principalmente desse governo Bolsonaro”.

Ele completou com o assunto de sempre: “A valorização da livre iniciativa, busca do capital privado, a visão liberal”, completando com o roteiro de “ser cristão, contra aborto, contra liberação de drogas”, mas garantindo que não vau entrar em “guerra ideológica e cultural”.

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Outra coisa que o novo governador de São Paulo disse não gostar, é quando é criticado por bolsonaristas. O episódio mais recente foi quando Tarcísio se sentou ao lado do ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso que, segundo ele, é “preparadíssimo e razoável”.

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“O Brasil está muito tenso e dividido. Precisa pacificar. Outro dia morreu o (ex-governador) Fleury. Eu coloco lá uma mensagem nas redes sociais para confortar a família. Trata-se de um ex-governador do estado que eu vou governar. E recebo críticas”, completou Tarcísio, que citou diversas outra situações onde afirmou ter sido criticado sem razão.

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Ainda durante a entrevista, Tarcísio recomendou ao presidente Jair Bolsonaro que deixasse “o casulo” para liderar a oposição e a centro-direita do país. “Tenho muita gratidão pelo presidente e temos conversado quando vou a Brasília. Tenho falado muito da necessidade de ele sair do casulo, de se posicionar como liderança de centro-direita, de atuar na sucessão da mesa e fazer uma oposição responsável e ser voz crítica, por exemplo, da maneira como a PEC [do Estouro] foi apresentada”, complementou.

Em relação à área em que atua, o governador eleito de São Paulo disse que também nunca foi político. “Não tenho paixão pelo cargo. Eu fico assustado porque as pessoas me param na rua para tirar, dizem que votaram em mim, pedem que eu não as decepcione. O Brasil está muito tenso e dividido. Precisa pacificar. Outro dia morreu o (ex-governador) Fleury. Eu coloco lá uma mensagem nas redes sociais para confortar a família. Trata-se de um ex-governador doe estado que eu vou governar. E recebo críticas.”

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“Eu quero que São Paulo cresça. Que na educação haja resultados para jovens e crianças. Melhorar o Ideb. Que os jovens possam ter ensino técnico profissionalizante. Eu não vou estar imerso em guerra ideológica. Meu foco é atrair emprego, concluir projetos de infraestrutura.”

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