Na decisão, Moraes disse que as condutas de alguns deputados já são investigadas pela Corte. (Foto: Antônio Augusto/Secom/TSE)
O ex-juiz bolsonarista Wilson Issao Koressawa entrou com uma representação criminal protocolada no Superior Tribunal Militar (STM) nesta quinta-feira (8), pedindo a prisão preventiva do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O ministro Artur Vidigal de Oliveira será o relator que irá analisar a demanda.
Dentro do processo há duas petições que não estão disponíveis para consulta. Atualmente Koressawa é promotor de justiça aposentado do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), antes ele era juiz do Tribunal de Justiça do Amapá.
Koressawa mudou-se para Brasília e foi nomeado como promotor de Justiça do MPDFT em agosto de 1996, segundo informações oficiais do órgão. Em 2011 ele se aposentou do cargo por invalidez permanente. Atualmente é advogado ativo com inscrição na Subseção de Taguatinga, da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional do DF (OAB-DF).
Como advogado, o ex-juiz coleciona histórico de pedidos judiciais considerados confusos por juízes, completamente descabidos e que incluem teorias conspiratórias e fake news. Em 2021, Koressawa encaminhou ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso.
O ex-magistrado entrou também com mandado de segurança cível contra o jornalista da TV Globo William Bonner, alegando que o apresentador incentiva a vacinação contra a Covid-19. Para Koressawa Bonner comete os crimes de indução de pessoas ao suicídio, de causar epidemia e de envenenar água potável, substância alimentícia ou medicinal destinada a consumo.