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Categorias: Brasil
| Em 7 anos atrás

Eunício Oliveira espera votar nova meta fiscal nesta quarta, 30

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O presidente do Congresso Nacional, Eunício Oliveira, espera votar nesta quarta-feira (30), em nova sessão conjunta do Senado e da Câmara dos Deputados, a nova meta fiscal para os anos de 2017 e 2018. As metas ainda vigentes prevêem um déficit de R$ 139 bilhões para este ano e de R$ 129 bilhões para o próximo. O governo quer autorização do Congresso para definir um déficit de R$ 159 bilhões em cada ano.

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Ontem (29), sessão do Congresso votou parte dos vetos presidenciais pendentes a fim de limpar a pauta, abrindo espaço para a votação da meta. A Comissão Mista de Orçamento (CMO) também apressou-se a votar o projeto que muda a meta fiscal, a fim de liberá-lo para o plenário. A comissão reuniu-se às 23h, após o término da sessão mista, e votou a meta em aproximadamente uma hora.

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A previsão era votar no início da tarde desta quarta-feira os vetos restantes e a proposta de mudança da meta. O início da sessão, no entanto, deve atrasar. “Vou atrasar um pouco para concluir votações da Câmara”, afirmou ele, ao deixar o plenário outra Casa.

Os deputados discutem agora a Medida Provisória (MP) 777, que altera a taxa de juros do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A substituição da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) pela Taxa de Longo Prazo (TLP) é polêmica, pois, segundo parlamentares, deixará os juros mais altos. Por isso, há forte obstrução na Câmara.

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Vetos

Eunício Oliveira acredita que os vetos que restam serão votados com mais facilidade do que ontem. Ele lembrou que falta apenas um veto a ser analisado com votação nominal. “Temos outros vetos, mas são votados nas células. Se houver algum destaque, vamos votar depois, vamos tentar votar a mudança da meta”, declarou. Na terça, foram votados oito vetos e apenas um foi derrubado.

Eunício disse que a demora nas discussões e a obstrução da oposição na sessão de ontem são naturais. “A obstrução faz parte do regimento, do parlamento e do jogo da oposição. É legítimo. Cabe às lideranças do governo colocar senadores e deputados para fazer a votação, independente do que pensa ou faz aoposição”, declarou.

Com informações da Agência Brasil

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