O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira (31) sanções contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e funcionários atuais ou antigos do governo. A medida foi tomada um dia após a eleição da Assembleia Constituinte, que já havia sido repudiada pelo país norte-americano.

Em comunicado, o departamento dos EUA acusa Maduro de romper com a ordem constitucional e democrática da Venezuela.

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“As eleições ilegítimas de ontem [domingo, 30] confirmam que Maduro é um ditador que ignora a vontade do povo venezuelano”, disse o secretário do Tesouro, Steven T. Mnuchin, ao anunciar que todos os ativos do mandatário “sob a jurisdição dos EUA estão congelados”.

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“Ao sancionar Maduro, os Estados Unidos tornam clara a oposição às políticas de seu regime e o apoio ao povo da Venezuela”, diz trecho do comunicado.

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Nenhuma sanção relacionada ao setor petroleiro foi anunciada, mas essas medidas continuam sob consideração, de acordo com fontes do Congresso.

Violência

Também nesta segunda, a União Europeia condenou “o excessivo e desproporcional uso da força pelas forças de segurança” na Venezuela, onde as autoridades disseram que dez pessoas foram mortas em confrontos entre manifestantes antigoverno e as forças de segurança durante o fim de semana.

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O domingo foi um dos dias mais violentos na Venezuela desde o início dos protestos em abril, uma vez que foi realizada uma eleição convocada pelo impopular governo Maduro para a formação de uma Assembleia Constituinte.

“A Venezuela elegeu legítima e democraticamente instituições cujo papel é trabalhar juntar e encontrar uma solução negociada para a atual crise. Uma Assembleia Constituinte, eleita sob circunstâncias duvidosas e às vezes violentas, não podem ser parte da solução”, disse o serviço de política externa da UE.

A UE não mencionou se cogita a imposição de sanções contra a Venezuela.

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