O advogado Djalma Rezende, que ficou conhecido nacionalmente após gastar R$ 8 milhões em seu casamento, negou que se candidatará ao governo de Goiás, nas eleições do ano que vem.

Em entrevista ao jornalista Altair Tavares, Djalma disse que não tem a pretensão de ser governador do Estado, que não patrocinou a pesquisa que o aponta como candidato, mas agradeceu por ter o nome lembrado pela população goiana.

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Leia a entrevista na íntegra:

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Altair Tavares – A Pesquisa Paraná colocou o nome do advogado Djama Rezende como pré-candidato a governador. Como o senhor interpreta essa pesquisa e essa citação?

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Djalma Rezende –  Eu nunca imaginei que fossem lembrar do meu nome. Eu só tenho a agradecer aos meus conterrâneos goianos que lembraram do meu nome, mas isso não significa nada, não significa ‘é voto’. Isso é uma coisa me deixa extremamente lisonjeado, mas eu não tenho pretensão de ser governador, de disputar eleição para governador.

Altair Tavares – O senhor está filiado a algum partido?

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Djalma Rezende – Não, eu não sou filiado a nenhum partido e também não estou filiado.

Altair Tavares – E pretende filiar-se ou não?

Djalma Rezende – Eu sempre disse o seguinte, que quando eu completasse 60 anos, eu teria que ir além do dinheiro que eu devolvo a sociedade, através de doações. Até falaram que eu faço doação para a Igreja Universal, mas não, eu faço doação para inúmeras igrejas, inúmeras. E eu não desconto do imposto de renda. Eu não desconto um centavo do imposto de renda. Eu pago meu imposto de renda e dou integralmente para várias entidades, dou para o Hospital de Câncer, para todas as instituições que eu entendo que são responsáveis por cuidar da sociedade e das pessoas mais carentes.

Altair Tavares – Agora, se alguém perguntar para o senhor então, a partir dessa pesquisa, o senhor vai dizer que não é candidato?

Djalma Rezende –  Não, eu são sou candidato.

Altair Tavares – Não quer figurar nas pesquisas?

Djalma Rezende – Não vou dizer que não quero figurar nas pesquisas. Eu fiquei tão envaidecido que eu me surpreendi com duas situações. Eu pensei que se fossem fazer uma pesquisa, eu não pensava que eu tivesse 1%, e atingi mais de 6% em uma situação e até 9.8% em um outro cenário. Isso significa que a população tem respeito pelo o que eu faço, pelo meu caráter, pela minha conduta, pela minha história.

Altair Tavares – Algumas pessoas inclusive tentando desmerecer a pesquisa, dizem que o senhor patrocinou a pesquisa. É verdade?

Djalma Rezende – Altair, eu estou olhando nos seus olhos, eu nunca soube dessa pesquisa. Até porque se ela fosse uma pesquisa conduzida, eu não apareceria com 6%, eu apareceria com 20%, não é verdade? Você tem que questionar outras coisas, como por exemplo, “então o Caiado não tem aquele número?”, “então aqueles outros não tem aquele número?”

Altair Tavares – É porque a novidade dessa pesquisa foi o seu nome e não os outros…

Djalma Rezende – Sim, mas eu estou dizendo o seguinte, ela teria que estar toda errada. Ela teria que ser direcionada para quem eu quisesse por exemplo.

Altair Tavares – A pesquisa é um recall do nome, ela demostra hoje mais graus de conhecimento. O que mostra que o senhor é muito conhecido de certa forma.

Djalma Rezende – E as pessoas também conhecem o jeito que eu sou sem ser na política. Eu não sou político, eu cumprimento todas as pessoas, eu sou tocado na rua.

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