Adriano Rocha Lima foi entrevistado por Altair Tavares, editor chefe do Diário de Goiás. Foto: Reprodução.
O secretário geral da Governadoria, Adriano Rocha Lima rebateu críticas feitas pelo presidente da Federação das Indústrias de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, sobre o posicionamento dele após o governador Ronaldo Caiado ter anunciado a adoção de quarentena alternada no estado, com 14 dias de fechamento das atividades econômicas, seguido de 14 dias de funcionamento. O secretário disse que não se surpreende com “bobagens” ditas pelo presidente da Fieg. (Veja o vídeo da entrevista, abaixo)
Mabel afirmou em entrevista coletiva na última segunda-feira (29) que o governo estadual não está cumprindo a parte dele na pandemia do novo coronavírus e defendeu o uso de cloroquina, intromicina e outros instrumentos para enfrentamento da Covid-19. Sandro Mabel argumentou que o governador não ouviu o setor produtivo e declarou que a história vai responsabilizá-lo, entre outros pontos.
O secretário Adriano Rocha Lima criticou duramente o empresário e disse que não se surpreende com bobagens. “Não sei qual a formação dele, eu não me surpreendo com tanta bobagem que é falada, quando é apenas bobagem, fruto da ignorância a gente perdoa, o sujeito não sabe e fala bobagem, o problema é quando mente, quando começa a falar inverdades para ver se cola”, disse.
Adriano Rocha Lima argumentou que o estado aumentou a estrutura de leitos hospitalares durante a pandemia do novo coronavírus. “Esse negócio de falar que o governo não fez nada, nós dobramos a capacidade de leitos de UTI em três meses, o que não foi feito em décadas, dobramos e continuamos a ampliar a capacidade para 600 leitos. Você não consegue fazer milagre. Não há equipamentos disponíveis”, relatou.
Foi argumentado quanto a compra de respiradores que houve a necessidade de ajuda da embaixada da Itália no Brasil para que os equipamentos chegassem. Rocha Lima destacou que o enfrentamento da crise não é apenas uma questão financeira.
“Para conseguirmos respiradores tivemos que comprar da Itália, tivemos de comprar da Itália e contar com a ajuda da embaixada da Itália, não tem isso disponível no mercado mundial, você não tem medicamentos suficientes, não tem profissionais de saúde suficientes, não é questão simplesmente de recursos, é de disponibilidade. O mundo inteiro recorre por esse recurso. Goiás foi o primeiro a adotar medidas de isolamento entre todos os estados, assim que tivemos os primeiros casos e foi o estado que mais ampliou o sistema de Saúde. Não sei o que é falácia”, declarou.
Adriano Rocha Lima argumentou que Sandro Mabel não é unanimidade no setor empresarial e que deveria se concentrar em interesses da área da indústria e não em questões pessoais. “Eu acho que o Sandro Mabel não é uma unanimidade no setor empresarial. Conheço empresários de grande renome que tem posições totalmente divergentes da dele. O Sandro Mabel confunde o interesse da classe com o interesse pessoal dele. A Fieg seria mais forte se ele estivesse pensando nos interesses dos empresários, não os interesses pessoais dele”, aargumentou.
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