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“Eu não fujo à luta”, diz Iris sobre possibilidade de disputar reeleição

Por 4 anos atrás

O prefeito de Goiânia Iris Rezende (MDB) acabou colocando fogo no debate eleitoral para as eleições municipais. Em coletiva com jornalistas nesta quarta-feira (15/07) ele deu uma pincelada sobre sua carreira política em Goiânia desde que chegou na cidade aos 15 anos, avaliou que em outras oportunidades já “consertou” a Prefeitura e que caso fosse necessário ‘não fugiria a luta’. “Mas não faz parte do meu programa hoje candidatar à reeleição”. Não foi a primeira vez que o mandatário goianiense fez declaração parecida.

O atual prefeito de Goiânia lembrou que já havia encerrado sua carreira política no passado, por outro lado, quando viu a situação fiscal da cidade em calamidade, se colocou à disposição para tentar reconstruir o poder administrativo. “Havia encerrado a minha carreira política, já no passado. Quando eu vejo a situação da Prefeitura de Goiânia, com R$ 1 bilhão em dívidas, 31 milhões de déficit mensal, a cidade arrasada, suja, a população participando de um desconforto absoluto, eu pensei essa cidade que me recebeu ainda jovem, com 15 anos vindo da zona rural e me fez vereador, deputado, prefeito, Goiás não teria me conhecido, tomei aquela atitude para disputar a prefeitura para consertar e consertei a prefeitura e posso dizer a vocês.” pontuou.

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Ele ressalta que atingiu seu objetivo colocando a situação econômica da Prefeitura no devido eixo. “Não tem um centavo de dívida, tem o dinheiro em caixa com essa crise, e todas as obras estão em andamento”, mencionou.

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Por fim, disparou: “Se chegar a um determinado momento for extremamente necessário, eu não fujo a luta”, abrindo margem para uma possível candidatura para a reeleição.

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A declaração acontece no contexto em que o Congresso Nacional já decidiu pelo adiamento das eleições. Na visão de Íris, nada adianta adiar em alguns dias, se o problema da Covid-19 não for totalmente solucionado, por isso ele defende a unificação das eleições municipais e extensão dos mandatos. “Adiar a eleição 15 dias, 30 dias, o que isso resolve? O que vai mudar nessa situação do vírus em 30 dias?”, indagou o prefeito.

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Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.