A Polícia Civil do Rio de Janeiro divulgou nesta sexta-feira (17) que encerrou o inquérito policial referente ao caso de estupro coletivo de uma jovem de 16 anos, em maio, e que sete pessoas foram indiciadas.
De acordo com a titular da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima, Cristiana Bento, a prisão preventiva dos indiciados foi pedida à Justiça e encaminhado o caso ao Ministério Público do Rio (MP-RJ). Mesmo concluído o inquérito, a PC-RJ continuará as investigações com objetivo de buscar possíveis participantes do crime.
Raí de Souza e Raphael Duarte Belo foram indiciados por estupro de vulnerável e produção e divulgação de material pornográfico com menor de idade; um menor por ato análogo aos mesmos crimes; Moisés Camilo de Lucena e Sérgio Luiz da Silva, por estupro de vulnerável; Michel Brasil e Marcelo Miranda pela divulgação das imagens.
O jogador de futebol Lucas Perdomo Duarte Santos não foi indiciado porque as investigações não apontaram participação no crime. Segundo a delegada Cristiana Bento, o celular de Raí de Souza foi uma peça fundamental para determinar a atuação de cada um dos indiciados. No celular foram encontradas mais imagens e conversas entre os investigados combinando os depoimentos.
“Que sirva de exemplo para a comunidade que a mulher não é uma coisa e que deve ser respeitada. E que praticar sexo com adolescente ou qualquer mulher desacordada, que não possa oferecer resistência, é crime. Acredito que [esse caso] fez a sociedade pensar no conceito de estupro e na cultura do estupro. A cultura do estupro pretende colocar a culpa na vítima ou despenalizar o agressor, absolvendo como doente ou psicopata. É um alerta que se faz”, afirmou a delegada.
Com informações da Agência Brasil