Categorias: Cidades

Estudo da UFG aponta principais pontos de alagamento e inundação em Goiânia

Uma pesquisa desenvolvida pelo Laboratório de Climatologia (Climageo) do Instituto de Estudos Socioambientais da Universidade Federal de Goiás (UFG), aponta que a região Central de Goiânia é o local mais propício a identificação de alagamentos.

Segundo a coordenadora da pesquisa, Gislaine Cristina Luiz, a estrutura de drenagem da região Central não capta de forma eficiente o volume do escoamento superficial e ainda há áreas próximas aos córregos que, em função do relevo, declividade e rampas longas, tendem a acelerar o fluxo das águas em direção aos canais de drenagem, o que tem contribuído para causar transtornos em alguns pontos da cidade, como nas imediações da Marginal Botafogo.

No estudo, os pesquisadores analisaram a relação dos eventos pluviométricos com as áreas mais propensas a ocorrência de alagamentos e inundações na capital goiana, a partir de registros da Defesa Civil entre os anos de 2008 e 2012 e dados de chuvas, fornecidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Sistema de Meteorologia e Hidrologia de Goiás (Simehgo).

A pesquisa confirma que as chuvas rápidas, porém intensas, que ocorrem com frequência em Goiânia, entre os meses de outubro e março, favorecem o aumento do volume de água nos córregos e rios que cortam a malha urbana, fator que torna maior o risco de inundações em determinados locais.

De acordo com o estudo, as áreas próximas à planície do Rio Meia Ponte, onde deságuam alguns dos córregos da cidade, também são locais onde se evidenciam os alagamentos, pois têm capacidade de infiltração afetada pela impermeabilização e canalização de drenagem.

“A cidade de Goiânia já sente os efeitos das chuvas em se tratando de alagamentos, mesmo mediante episódios de baixa intensidade, com consequências cada vez maiores para a população”, diz Gislaine Luiz. 

Ainda segundo a coordenadora da pesquisa, é possível amenizar esses processos, com a construção de estruturas para captar o fluxo superficial da água da chuva, com o intuito de retirá-la da superfície e redistribuí-la na bacia hidrográfica, de forma que atinja os canais de drenagem mais lentamente, diminuindo o tempo de pico da vazão. Medidas mais simples também são recomendadas, como o aumento de áreas permeabilizadas, tanto nas calçadas quanto nos canteiros centrais das vias públicas.

Laura Santos Braga

Notícias Recentes

Após decisão do TCE, defesa de Bolsonaro pede arquivamento de processo das joias saudistas

A defesa de Jair Bolsonaro pediu, nesta segunda-feira (12), ao Supremo Tribunal Federal (STF), o…

13/08/2024

Em noite de artilheiro, goleiro Tadeu desabafa e se declara ao Goiás: “Honra e amor”

Tadeu escreveu mais um capítulo importante em sua trajetória no Goiás Esporte Clube. Principal jogador…

12/08/2024

Com dois gols de Tadeu, Goiás vence de virada o Ceará e se recupera no Brasileiro Série B

O Goiás Esporte Clube conseguiu um importante resultado nesta segunda-feira (12), jogando no Estádio Hailé…

12/08/2024

Vila Nova perde para o lanterna Guarani e completa cinco jogos sem vencer no Brasileiro Série B

O Vila Nova Futebol Clube completou cinco jogos sem uma vitória no Campeonato Brasileiro da…

12/08/2024

Rodada do Voga Brasil em Anápolis aponta que Gomide se mantém com 44% da preferência

Nova pesquisa mostra que petista Antônio Gomide continua à frente na disputa pela Prefeitura de…

12/08/2024

Justiça de SP notifica Pablo Marçal por propaganda eleitoral antecipada

O candidato a prefeito da cidade de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), foi notificado pela…

12/08/2024