Jovens não souberam explicar o motivo da maldade (Foto: Samuel Straioto)
Quatro jovens são suspeitos de terem atirado contra pedestres e concessionárias de veículos de Goiânia no dia 11 do mês passado. Segundo a Polícia Civil, os suspeitos, três homens e uma mulher. Todos os envolvidos sãos estudantes universitários do curso de Medicina Veterinária de uma faculdade em Anápolis. Eles confessaram que cometiam os atos há um ano.
Foram presos pela por policiais do Grupo Antissequestro da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC), Adriano Araújo Dias e Ygo Murilo Maria Silva. Antônio Carlos Vieira Filho e uma moça que não teve o nome divulgado estavam junto com os outros jovens. Antônio foi interrogado e liberado e a mulher será ouvida na segunda-feira (16).
Há pelo menos um ano os quatro saíam em um Ford Focus de cor branca, do pai de Adriano, com estilingue e bolas de gude nas mãos. O alvo deles era qualquer um que estivesse pela rua. Pelo menos oito pessoas ficaram feridas, nesta brincadeira sem graça.
Um idoso foi atingido na boca e teve três dentes quebrados. Por este caso serão indiciados por tentativa de homicídio. Outras pessoas foram atingidas como: trabalhadores braçais que aguardavam ônibus em pontos da BR-153. Um deles chegou a ser atingido duas vezes.
“um senhor foi atingido na boca. A Polícia Civil aguarda a conclusão de laudo para avaliar a gravidade, mas deverão sim ser indiciados neste caso por tentativa de homicídios”.
Motivação
O titular da DEIC, Thiago Damasceno destacou que os jovens não conseguiram explicar o porquê de ato de tamanha maldade com as pessoas. As vítimas relataram a polícia sem saber por que haviam sido atingidas.
O fato de terem atirado contra concessionárias, se por um lado acharam que seriam mais poderosos, acabou colaborando com polícia, pois atuavam basicamente no mesmo horário, e sempre no mesmo carro, o que facilitou na identificação das imagens.
“É uma molecagem criminosa, as ações configuraram em danos, associação criminosa e tentativa de homicídios”, explicou.
O Detran ajudou a polícia repassando informações com as características do modelo do carro.
Pelo menos 20 pessoas, entre físicas e jurídicas, foram vítimas dos disparos. Além dos quatro, bolas de gude e o automóvel utilizado durante os crimes foram apreendidos pela Polícia Civil.