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Economia
| Em 3 anos atrás

“Está sobrando dinheiro no FCO Empresarial”, diz gerente do Banco do Brasil

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O gerente de Negócios de Mercado do Banco do Brasil Centro-Oeste, Adonias Antônio Miranda, afirmou nesta terça-feira (14), em live da Federação das Indústrias de Goiás (Fieg), que há linhas de crédito no Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) que não estão sendo acessadas pelos empreendedores.

De acordo com o gerente, os benefícios do FCO Empresarial incluem prazo de 20 anos para pagamento, carência de até cinco anos para quitação das parcelas de capital, financiamento de até 100% dos bens e não obrigatoriedade de carta-consulta para financiamentos com valor inferior a R$ 500 mil. “Estão sobrando recursos na linha do FCO Empresarial e a não obrigatoriedade de projeto para empréstimos até R$ 499.999,99 facilita ainda mais o acesso do pequeno empresário ao fundo”, argumentou.

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Durante o webinar, Miranda ainda detalhou as principais linhas de crédito oferecidas pelo BB. “Não tem como competir com o FCO. A linha possui encargos financeiros diferenciados, bônus de adimplência de 15% sobre o componente prefixado dos encargos financeiros, isenção de tarifa de abertura de crédito (TAC) e IOF e prazo ajustados à capacidade de pagamento”, explicou.

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O gerente apontou que as empresas podem utilizar o FCO para financiar projetos de instalação de energia fotovoltaica e lembrou que o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), que também possui recursos sobrando em 2021 para financiamentos de até R$ 150 mil, segue em vigor.

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Destinado a empresas com faturamento de até R$ 4,8 milhões e constituídas há pelo menos um ano, o Pronampe oferta 11 meses de carência, empréstimos com encargos fixados em Selic + 6% a.a. e garantia do Fundo Garantidor de Operações (FGO). “É um programa que busca contribuir com a manutenção dos negócios e preservação de empregos, com liberação dos recursos rápida e diretamente na conta corrente da empresa”.

Para o presidente do Compem, Jaime Canedo, é fundamental que os empreendedores conheçam as linhas de crédito disponíveis no mercado e se atualizem quanto às políticas públicas para fomento da economia, sobretudo nesse momento de retomada dos negócios e da atividade produtiva. “Os pequenos negócios são a força da economia brasileira, gerando milhões de empregos e assegurando o sustento de milhões de famílias. Só na indústria, representam quase 25% do PIB do setor. É fundamental que os empresários conheçam as linhas de crédito que garantem maior competitividade ao seu negócio”, sustentou.

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