Rosangela Wolff é advogada e esposa do ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro mas está aproveitando a quarentena para escrever um livro sobre o período que o ex-juiz esteve à frente da pasta federal. Não quer no entanto, avaliar o governo de Jair Bolsonaro. “Tô escrevendo para dar a minha percepção sobre esse período”, pontuou. As informações são do Estadão.
“Estou escrevendo (um livro) e eu não quero dar entrevista, falar sobre isso e por esse motivo resolvi escrever. Então estou escrevendo, trabalhando para dar minha percepção sobre esse período. Até pelo contrato com a editora (Planeta) eu não posso contar. Até me desculpo… E não temos data ainda (do lançamento)”, disse a senhora Moro.
Mesmo sem dar detalhes sobre o livro e também pontuar que não iria fazer avaliações sob governo, ressaltou a importância da Operação Lava-Jato para o Brasil. “Eu acho assim, a Lava Jato pertence à sociedade e a sociedade tem que ficar alerta e cobrar das pessoas que ela elegeu. O que eu posso afirmar é que a Lava Jato não é Sérgio Moro, a Lava Jato é a instituição trabalhando pelo bem do País e pertence à sociedade”, mencionou.
Limitou-se a dizer que trata-se de um “retrocesso” à decisão que deu foro privilegiado ao senador da República, Flávio Bolsonaro e disse que se define ‘ponderada’ ao ser questionada sobre qual ideologia ela se identifica: direita, conservadora?
Sobre entrar na política? Disse já ter sido convidada, mas não é filiada a nenhum partido, tampouco passa por seus planos disputar algum pleito. “Eu, na minha advocacia privada, e com meu trabalho com as associações, eu poderia estar fazendo mais, mas já me vejo contribuindo com o País dessa maneira, sabe? Não tenho vontade de seguir carreira política. Já até fui convidada, mas não sou filiada a nenhum partido. Não me vejo em política, não. Acho simpático, mas não passa pela minha cabeça disputar”, pontuou.