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Especialistas comentam cenário da disputa pelo Senado em Goiás e apontam favoritos

Depois da divulgação de mas uma pesquisa para senador em Goiás, na qual o deputado federal Delegado Waldir (União Brasil) aparece como o nome mais competitivo na base do governador Ronaldo Caiado (União Brasil), o Diário de Goiás consultou a opinião de dois especialistas sobre o atual cenário da disputa por uma cadeira no Senado.

Para Cristian de Paula Jr., doutorando em História Política pela Universidade Federal de Goiás (UFG), “a tendência do eleitorado goiano é votar em candidatos a senador que sejam mais conhecidos”.

Isso ajuda a explicar a liderança de Delegado Waldir, duas vezes o deputado federal mais votado, bem como a boa colocação de Marconi Perillo (PSDB), que esteve no comando do governo estadual por quatro mandatos e ainda não definiu a qual cargo concorrerá. “O recall é muito forte”, explica.

Na sua concepção, o desempenho do tucano “não chega a surpreender, mas chama a atenção o fato de ele ainda ter força depois das investigações de corrupção e a expectativa que parecia ter se criado de que a política tradicional perderia força”.

Doutor em Sociologia pela UFG, com ênfase em partidos políticos e comportamento eleitoral, José Elias Domingos concorda que, no atual momento, Delegado Waldir e Marconi são, de fato, os favoritos, mas ressalta que ainda há tempo para mudanças.

“Luiz do Carmo [PSC] tem mandato e sua reeleição não pode ser descartada. João Campos [Republicanos] deve ganhar espaço devido à aliança com Gustavo Mendanha [pré-candidato a governador pelo Patriota]. Lissauer Vieira [PSD] conta com muito apoio político. E Alexandre Baldy [Progressistas] é bastante vinculado ao setor empresarial”, destaca.

Um dos fatores que pode alterar o cenário, de acordo com José Elias Domingos, é a eleição nacional. “Não acho que a eleição para senador estará desconectada da eleição para presidente. Há uma grande possibilidade de o atual governo não se reeleger, e muitos pré-candidatos ao Senado buscam se associar a Jair Bolsonaro. Se o bolsonarismo perder força, isso pode influenciar.”

Em relação às candidaturas avulsas, Cristian de Paula Jr. argumenta que elas têm menos potencial de sucesso do que uma única candidatura associada à chapa majoritária por causa da estrutura, que ficaria enfraquecida.

Por sua vez, José Elias Domingos reconhece que existe risco, mas acredita que, para Caiado, as candidaturas avulsas podem ser um bom negócio. “Não prejudicaria porque agregaria diferentes forças, e é interessante ter nomes de peso”, frisa.

Marcelo Mariano

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