Após coletiva de imprensa, na tarde desta segunda-feira (5), para responder declarações do governador eleito Ronaldo Caiado (DEM), o secretário de Gestão e Planejamento do Estado de Goiás, Joaquim Mesquita, contestou o governador eleito. Em entrevista ao editor-chefe do Diário de Goiás, Altair Tavares, Mesquita afirmou que “tudo o que foi solicitado pelo governador eleito através da sua equipe de transição foi prontamente respondido por meio de expedientes”.
Veja o vídeo sobre a coletiva de imprensa:
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Segundo Joaquim Mesquita, se Caiado disse que falta informações e que os documentos não foram disponibilizados “é porque possivelmente ele não pediu as informações que desejava”. “Toda e qualquer informações que a equipe do governador eleito necessitar tão logo será disponibilizada pelo Governo do Estado, até porque as informações são de amplo domínio, de domínio público, estão todas na sua integralidade disponibilizadas no site transparência”, disse ele.
Ronaldo Caiado afirmou na manhã de hoje (5), após reunião no Tribunal de Contas do Estado (TCE-GO), que está recebendo informações descritivas, que são possíveis acessar pela internet. “Não tem nenhum dado que seja capaz de poder demonstrar a realidade do Estado de Goiás”. O governador eleito criticou a atual administração dizendo que há possibilidade de calote nos servidores estaduais, se referindo a falta de pagamento. “Esse decreto do governador do Estado ainda mostrou a fragilidade com que o Estado se encontra do ponto de vista fiscal, quer dizer: Olha, eu não preciso lançar e como tal não preciso de reconhecer pagamento de funcionário público. Um calote anunciado”, disse Caiado.
Joaquim Mesquita rebateu as críticas. “Eu não posso falar pelo governo, falo pela Secretaria de Gestão e Planejamento, mas o que a gente tem percebido é que desde o início do ano há muitos que torcem ou que acham que o governo do Estado não terá capacidade de pagar seus servidores. A situação fática a cada mês que nós vamos superando tem indicado o contrário. O governo tem honrado seus compromissos”, completou.
Segundo Joaquim Mesquita, o governador Zé Eliton fará o pagamento de 12 folhas de pagamento. Ainda de acordo com ele, o decreto foi alterado por recomendações fáticas. “Há duas recomendações fáticas que recomendaram a alteração do decreto governamental. A primeira delas, e que nos exercícios anteriores não estava presente é a PEC do Teto de Gastos que põe limitações ao crescimento de despesas, há recomendação do TCE para que isso ocorra”, afirmou o secretário.
Questionado sobre o clima de tensão na transição do governo, Joaquim Mesquita declarou que “os calores de discussões políticas, melhor se eles tivessem ficado para o período eleitoral, se não ficaram, talvez seja o caso de que fiquem. Estamos aqui pronto para cumprir a orientação do governador, do decreto que disciplina as regras e a forma de transição com o fornecimento das informações necessárias para que o próximo governo possa implementar seu plano, com expectativa de que a sequência do governo seja benéfica para a população”.
Sobre as afirmações de Ronaldo Caiado de que o déficit do estado seria de R$ 3,6 bilhões, Joaquim Mesquita reforçou que o estado trabalha com a projeções feitas pela equipe da Secretaria da Fazenda, no valor de R$ 241 milhões.
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