Três meses após renunciar ao cargo de presidente do Goiás Esporte Clube, Sérgio Rassi se pronunciou pela primeira vez. Em entrevista ao Jornal O Popular o ex-mandatário falou de articulações dentro de sua gestão e revelou que demitiu Marcelo Segurado de forma injusta.
Rassi não voltou ao dia dia do clube e também a nenhum jogo na sequência do Campeonato Brasileiro da Série B. Na matéria dos jornalista Alexandre Ferrari e Rafael Xavier citou que articulações eram feitas dentro do clube sem o seu conhecimento e falou da tristeza ao abandonar o mandato.
“Foi contra meus princípios. Nunca deixei de terminar nada que comecei. Os fatores para justificar minha renúncia foram a hostilidade de torcedores e da mídia, principalmente da mídia de rádio – pressão familiar e um ponto que nunca comentei que foi o fato de estar entrando em rota de colisão com pessoas que gosto muito”.
Confira outro trechos da entrevista de Sérgio Rassi
– Eu percebia aos poucos, não sei se pelo fato de estar já no final do meu mandato, que algumas coisas estavam sendo articuladas no clube sem a minha participação.
– Era meu sonho ter o Adson Batista. Criamos um gestor que está fora daqui, que ama o Goiás e merecia uma oportunidade. Marcelo Segurado foi injustamente mandado embora do clube por mim. Não por minha vontade.
– Eu e o Haile nunca perdemos a amizade e o respeito um pelo outro. Ele sempre falou que a última palavra era a minha, mesmo se ele não concordasse.
– Acho que se tivesse apostado no Argel estaríamos brigando lá em cima. Tinhamos na época da renúncia, 25 pontos e temos 44. Acho que continuou do mesmo jeito, só não corremos maiores risco de rebaixamento graças ao Boa Esporte e ao Guarani.
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