Uma comissão formada por entregadores de aplicativos realizam, na tarde desta quarta-feira (02/01), uma reunião para debater a respeito da realização de greve a ser realizada ainda no mês de fevereiro, para reivindicações por melhorias às condições de serviço oferecido para a categoria. A tendência é que o serviço seja totalmente paralisado no final de semana que começa na última sexta-feira do mês, nas cidades da região Metropolitana de Goiânia, que em especial o iFood está presente.

No encontro, serão discutidos temas a respeito dos repasses de informações do Fórum do iFood que foi realizado em São Paulo, no mês de dezembro, com a presença de representantes goianos, além da construção da manifestação dos entregadores. De acordo com um membro da comissão, o pedido é para que os direitos da categoria sejam atendidos. Ele alegam precarização do serviço, revisão das taxas de pagamento e uma série de outras demandas. No encontro, entregadores que prestam serviços na região metropolitana de Goiânia. Eles se identificam como “Revolucionários dos Apps”.

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“Da forma que chegou não dá mais para a gente trabalhar. Estamos extremamente precarizados, não temos apoio do aplicativo, que só manipula estatísticas, mentindo para a sociedade e para o entregador. E, de fato, ele não nos beneficia em nada. Estamos com uma taxa miserável que mal dá para abastecer a moto e a gente está insatisfeito demais com o iFood”, declarou o representante.

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Além da precarização do serviço, eles reclamam que estão sendo deixados de lado no sentido da segurança em tempos de Covid-19. “Suspenderam até mesmo a distribuição do kit de prevenção ao vírus”, pontuou a liderança que não quer identificação para evitar retaliações. “Não bastasse toda precariedade no serviço ainda excluem aqueles entregadores que denunciam e pedem melhores condições de trabalho”, pontua. 

A reportagem do Diário de Goiás entrou em contato com a assessoria do iFood para obter um posicionamento da empresa, mas os questionamentos ainda não foram respondidos até o fechamento desta matéria. O espaço pode ser atualizado caso a companhia retorne.

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