Categorias: Cidades

Entidades se mobilizam para Greve Geral nesta sexta-feira (14)

Trabalhadores de mais de 15 cidades do Estado sinalizam adesão a Greve Geral nesta sexta-feira (14), e mais de 30 entidades devem participar dos protestos. Em Goiânia será realizado ato público às 10 horas no coreto da Praça Cívica, em seguida caminhada até a Praça do Trabalhador.

A greve é convocada pelas centrais sindicais do País, sendo colocada como um recurso dos trabalhadores e trabalhadoras “diante do corte de seus direitos fundamentais”. As reivindicações das centrais vão desde a reforma da previdência, os cortes na educação, o desemprego, as privatizações e o desmonte da Seguridade Social.

“Nossa luta é contra essa reforma da previdência, por mais recursos para a educação e pelo desenvolvimento e crescimento econômico com geração de riquezas e empregos, que é o grande problema do Brasil hoje, com mais de 30 milhões de pessoas sem nenhuma renda no país”, disse o presidente da CUT Goiás, Mauro Rubem.

Durante coletiva à imprensa na manhã desta quinta-feira (13), na sede da  Central Única dos Trabalhadores (CUT-GO), dirigentes das centrais informaram que no estado de Goiás vão paralisar as suas atividades quase 100% dos trabalhadores em educação da capital e grande parcela dos trabalhadores em educação do Estado.

Na UFG e nos Institutos Federais (IFs) a deliberação das categorias, docentes e técnicos administrativos é pela participação ativa na greve.

Os trabalhadores dos Correios de todo o Estado, metalúrgicos de Anápolis, Aparecida de Goiânia e Catalão, e os bancários também participarão da greve, assim como os urbanitários da Saneago e da Enel.

“O direito à greve é garantido pela nossa Constituição Federal em seu artigo nono. Portanto, a greve geral está mais do que justificada: a reforma da previdência (proposta pelo governo) não é reforma é o desmonte da seguridade social brasileira. Se aprovada, significará o fim do direito à previdência pública para beneficiar o sistema financeiro”, destacou o representante da Centra dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB e presidente do Sinpro Goiás, Railton Nascimento.

Coordenador do Fórum Goiano Contra as Reformas da Previdência e Trabalhista, João Pires afirma que “setores estratégicos” vão parar amanhã, por que o povo não aceita a retirada de seus direitos. “O efeito da luta do povo nas ruas tem incomodado.  Os privilégios estão nos empresários que sonegam e pagam poucos impostos, está nos bancos com taxa enorme de juros, com exploração que querem fazer com a previdência do povo”, finaliza.

LEIA MAIS:

“1º de Maio é de luta”, afirma presidente da CUT em Goiás

Educação manifesta contra cortes e reforma da Previdência

 

 

Isabel Cristina

Notícias Recentes

Cenipa já está com caixas-pretas do avião que caiu em SP, matando 61 a bordo

Caixas-pretas são importantes para esclarecer uma das maiores tragédias da aviação nacional; veja a relação…

10/08/2024

Advogado do Mobiliza é anunciado como vice por Rogério Cruz na disputa pela prefeitura de Goiânia

Foi oficializado pelo atual prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, o nome do advogado Jaroslaw Daroszewski…

09/08/2024

Campeãs de tudo, Duda e Ana Patrícia conquistam o ouro no vôlei de praia em Paris

A dupla Duda e Ana Patrícia se sagrou campeã olímpica do vôlei de praia em…

09/08/2024

Jogos Olímpicos: Alison dos Santos se supera e conquista bronze nos 400m com barreiras

Mais uma medalha para a coleção! O brasileiro Alison dos Santos, o “Piu”, conquistou a…

09/08/2024

TRE autoriza Paulo Daher a fazer o registro da chapa de vereadores do PP

TRE devolve acesso ao sistema e autoriza Paulo Daher a fazer o registro da chapa;…

09/08/2024

Matheus Ribeiro propõe projeto de capacitação profissional para jovens goianienses

O candidato a prefeito de Goiânia pelo PSDB, Matheus Ribeiro, pretende criar um projeto para…

09/08/2024