A prova digital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 vai ter novidades nesta edição. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) informou, nesta terça-feira (1), que 101.100 vagas estarão disponíveis exclusivamente para essa versão do exame. Além disso, dentre as mudanças estão prova ampliada, prova superampliada, prova com contraste e locais de prova com acessibilidade para pessoas com deficiência.
Conforme o MEC, para garantir o cumprimento das medidas sanitárias de prevenção à Covid-19, o Inep e o consórcio aplicador das provas estão monitorando os locais de realização do exame e estudam ampliar o número de municípios onde o exame é realizado.
Nesta edição, tanto o Enem Digital quanto o Enem tradicional serão aplicados no mesmo dia, conforme afirmou o ministro da Educação, Milton Ribeiro, pelo Twitter. As inscrições ocorrerão entre 30 de junho e 14 de julho deste ano.
As provas do Enem 2021 para as versões digital e impressa serão aplicadas nos dias 21 e 28 de novembro, segundo o MEC.
A realização do Enem neste ano esteve em meio a uma polêmica, cujos documentos internos indicavam que a avaliação estava marcada para 16 e 23 de janeiro de 2022. No entanto, o ministro se pronunciou afirmando que eram apenas “conversas de bastidores”.
Com as novas datas confirmadas, especialistas familiarizados com o processo do Enem, segundo o G1, afirmam que o cronograma está apertado e demandará esforço para ser cumprido.
Para efeito de comparação, o Enem 2020, que teve previsão para ser aplicado em novembro do mesmo ano, teve seu edital publicado no “Diário Oficial da União” em 22 de abril, e as inscrições ocorreram de 11 a 22 de maio. Neste ano, as inscrições ainda não começaram e devem encerrar em julho.
Para o cumprimento do cronograma, o processo gráfico de impressão e distribuição das provas do Enem 2021 também precisa ser acelerado para garantir a aplicação das provas no tempo previsto, conforme sinalizam os especialistas.
A edição passada do exame teve diversos problemas como o adiamento da aplicação das provas devido à pandemia, salas lotadas, alunos impedidos de fazer a prova para que fosse possível manter o distanciamento social, e suspensão da aplicação no Amazonas e cidades de Rondônia, devido à pandemia.
Como consequência, houve ausência recorde de estudantes inscritos na edição passada, em que 5,7 milhões de candidatos estavam confirmados para fazer a prova do Enem, mas mais da metade (55,3%) não compareceu.
Fonte: Agência Educa Mais Brasil