Os efeitos da assinatura do contrato de R$ 780 milhões entre a Prefeitura de Goiânia e a Caixa Econômica Federal vão além da realização de obras pela cidade. Há outros impactos financeiros em outros pontos da administração municipal, inclusive na viabilização de novos concursos no Executivo.
De acordo com o secretário municipal de Finanças, Alessandro Melo, caso o empréstimo não fosse disponibilizado, a prefeitura teria recursos suficientes para terminar as obras que já estão em andamento. Porém isso poderia reduzir o volume de ações em outras áreas. Com a entrada do empréstimo, o recurso será utilizado para custear as diversas obras pela cidade, além do recapeamento de 630 km de ruas e avenidas.
O secretário explicou os recursos do tesourou podem ser direcionados a outras áreas, inclusive na realização de concursos públicos.
“Todas as coisas estão interligadas, os concursos só serão possíveis, pois nós fizemos essa assinatura de contrato com a Caixa, pois caso a gente não conseguisse, muito provavelmente nós teríamos que destinar recursos ordinários do Tesouro para garantir as obras e aí não teríamos folga orçamentária para realizar o concurso e aumentar a despesa com pessoal, finanças públicas tudo está ligado. E agora podemos fazer os concursos e melhorar o serviço prestado à população”, explicou a reportagem do Diário de Goiás.