A proposta das empresas do transporte coletivo para anular o impacto crise financeira é o subsídio do Governo do Estado e das prefeituras da região metropolitana para as passagens gratuitas. O valor equivale a R$12 milhões por mês, segundo dados do estudo de sustentabilidade do transporte coletivo.
Segundo Décio Caetano, vice presidente do Sindicato das Empresas do Transporte Coletivo (SETRANSP), o subsídio garantirá a manutenção da passagem no valor de R$2,70, até a próxima revisão tarifária.
Hoje, quase 20% dos usuários do transporte coletivo da região metropolitana embarcam de forma gratuita.
Estudo
O SETRANSP encomendou um estudo denominado “Sustentabilidade do Transporte Público – Impacto do Desequilíbrio Contratual” para demonstrar a crise em que as empresas estão mergulhadas por causa do cancelamento do reajuste de junho passado. Segundo a entidade, a tarifa de Goiânia deveria ser de R$3,12.
O documento produzido pelo SETRANSP foi entregue à Companhia Metropolitana do Transporte Coletivo (CMTC) na quarta, 28. O PROCON/GOIÁS, o Ministério Público e as estruturas de gestão e controle do sistema receberão nos próximos dias.
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