Com o iminente decreto que permitirá a retomada de atividades comerciais, com alguns limites, em geral a partir da próxima terça-feira (14/07) os empresários comemoram. Após mais de 100 dias fechados, a tendência é que por ora, apenas eventos e clubes fiquem de fora do novo decreto. O presidente da Federação do Comércio do Estado de Goiás, Marcelo Baiocchi, em entrevista ao Diário de Goiás tece comentários sobre o documento que deverá ser em decreto do governador Ronaldo Caiado e do prefeito de Goiânia Iris Rezende. “É muito importante que todos os empresários estejam conscientes e imbuídos de investir em segurança”, salienta.
Baiocchi comenta que para as atividades comerciais possam voltar a é necessário a colaboração de todos os empresários, mas também do apoio do poder público. “Isso vai depender sem dúvida nenhuma dos investimentos do poder público, depende deles, a disponibilidade de leitos e a infra-estrutura da saúde, mas também da responsabilidade de nós empresários na condução dessa abertura e muito importante que todos os empresários estejam conscientes e imbuídos de investir em segurança dentro de suas lojas, em suas empresas” pontuou.
Segundo Marcelo, não houve nenhuma imposição dos empresários para que o decreto fosse colocado em voga. Baiocchi menciona que os próprios segmentos estabeleceram seus protocolos. “O que foi estabelecido e o que está muito claro são os protocolos para abertura. Esses protocolos, a grande maioria deles, foram desenvolvidos, ofertados e protocolados pelos próprios segmentos. Cada segmento fez o seu: academias, bares, restaurantes, hotéis e todos os demais. Iremos seguir aquilo que está no decreto e no que foi divulgado até agora”, menciona.
Ao que está sendo comentado, a partir de agora, as academias – que não haviam sido liberadas até então – poderão ser reabertas, assim como os bares e restaurantes. Faltará no entanto, os eventos de entretenimento como festas e shows além dos clubes. “Parece que alguns segmentos que ainda estão de fora são as feiras especiais e de uma forma geral, eventos: casas de festas, clubes. Essa questão parece-me que ainda não será contemplado. Mas será objeto de continuar na mesa de diálogo, discussão para ofertarmos condições segura para que volte a funcionar também.” pontua.
Baiocchi não demonstra preocupação com a possibilidade de fechamento total num futuro, como possivelmente alguns ventilam. Para ele, o poder público já anda trabalhando para tratar os possíveis contaminados com a covid-19, providenciando leitos de UTI para atender aqueles que venham a ser acometidos pelo novo virus.
“Pelo que nós temos visto as declarações principalmente da SES-GO haverá um incremento muito grande de leitos para atender esse pico esperado. A própria Prefeitura de Goiânia tem divulgado também um incremento de leitos em especial UTI’s, então pensamos que havendo incremento da rede de saúde para enfrentar o pico e todos os segmentos do comércio e aí todos: indústria, serviços, turismo vão ter que fazer sua cota-parte e investir em segurança para os clientes e funcionários dentro dos seus estabelecimentos eu entendo que não haverá necessidade de um novo fechamento mas sim, em um novos investimentos para enfrentarmos isso com muita segurança”, conclui.