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Empresários pedem “oxigênio” para sobreviver à crise

Empresários que são atingidos pela crise de saúde no estado se reuniram nesta quarta-feira (18) com a secretária de Economia, Cristiane Schmidt, para pedir socorro ao governo e resistir às medidas restritivas de fechamento por 15 dias.

Em entrevista ao Diário de Goiás, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, destacou que os empresários fizeram pedidos para ter oxigênio suficiente para sobreviver à crise.

“Pedimos esse recurso de uma forma que o Estado possa dar um auxílio a esses empresários. O empresário que está parando precisa de um oxigênio. Quando se fecha uma área de alimentação, dentro da geladeira vai estregar o presunto, as frutas, tudo. Ele vai perder o capital de giro, e os funcionários estão lá. Apoiamos os fechamentos, porém tem que ter uma flexibilização. Explicamos essa visão empresarial no sentido de que se possa fazer a economia continuar andando. Se não, esse pessoal pega e manda todo mundo embora e as pessoas não vão arrumar emprego nos próximos cinco meses. Essa crise vai passar, mas vai deixar muitas sequelas. O que precisamos é manter o oxigênio”, disse.

Mabel não detalhou todas as medidas que sugeriu à secretária. Porém, citou que pediu a prorrogação de prazos de pagamento de ICMS, a não aplicação do Fundo Protege, por ora, e uma série de adiamentos de recolhimento de tributos, como o governo federal tem feito. “Uma série de não pagamentos ou postergação de pagamentos para ajudar esse pessoal sair da crise combalidos, porém vivos”, explicou Mabel.

O presidente da Fieg relatou que Schmidt teve, a princípio, uma “reação forte”, mas demonstrou “aceitação” durante o debate. A secretária terá uma reunião pela manhã com Caiado para apresentar as propostas do empresariado. O grupo deve ter audiência com o governador à tarde nesta quinta. “Agora não existe diferenças políticas. Acabaram todas as brigas. Vamos nos juntar para manter o país funcionando”, pontuou Mabel.

Para buscar os recursos solicitados pelos empresários, a Fieg sugeriu recorrer a programas como o Fomentar e à Agência de Fomento. Mabel disse que Schmidt foi simpática à ideia e já se reuniria com representantes para discutir a possibilidade.

A Redação do Diário de Goiás solicitou à assessoria de imprensa da secretária Cristiane Schmidt que detalhasse as propostas e como o governo reage diante da reivindicação dos empresários. O pedido foi feito antes das 18h desta quarta-feira (18). Até o fechamento desta matéria, não houve resposta.

Rafael Tomazeti

Jornalista

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