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Empresários devem se envolver no debate político, diz presidente da Vale

O presidente da Vale, Fábio Schvartsman, defendeu nesta segunda-feira (4) que os empresários brasileiros se envolvam no debate político nacional.

“Acho que os empresários devem ser mais vocais e que não deixemos de fazer valer nossas experiências nos últimos anos”, afirmou, em resposta à pergunta da plateia durante evento sobre risco-Brasil na FGV (Fundação Getulio Vargas).

“Não só estou disposto a debater, como conclamo todos os meus colegas para que também o façam. Não se trata de impor uma posição, mas de ajudar para que os assuntos sejam suficientemente debatidos”, completou.

O executivo, que deixou a Klabin para assumir a Vale em maio, avalia que a participação do empresariado no debate política têm sido pequena nos últimos anos.

“É histórico no Brasil que o empresariado se coloca pouco, por razões compreensíveis: temos que tocar as nossas empresas”, comentou o executivo, que deixou o evento sem dar entrevista.

Antes, porém, se reuniu reservadamente com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que também participa do evento e já anunciou que estuda lançar candidatura à presidência em 2018.

Ao jornal Folha de S.Paulo, Meirelles afirmou que o governo Temer deve lançar candidato e que tomará a decisão sobre sua posição na disputa no final de março.

Alegria

Em sua palestra, Schvartsman disse que a Vale trabalha para “fazer a alegria dos acionistas”, com a distribuição de dividendos “como nunca pagou em sua história.”

A companhia iniciou este ano um processo de restruturação acionária, com fim do bloco de controle -nas mãos de Bradesco e fundos de pensão- e maior pulverização do capital.

No campo administrativo, a mineradora tem como principal meta reduzir o endividamento de US$ 21 bilhões para US$ 10 bilhões.

O executivo defendeu que a empresa precisa demonstrar que pode ter retorno em investimentos feitos durante o superciclo das commodities antes de decidir por novas expansões.

Por isso, completou, todos os recursos gerados serão destinados neste momento a reduzir a dívida acumulada durante os anos de expansão. Depois, o objetivo é garantir retorno aos acionistas.

Segundo ele, em um “ano normal”, a Vale gera entre US$ 14 bilhões e US$ 15 bilhões. “É uma grande tentação”, comentou, lembrando que alguns investimentos feitos no passado, como a expansão da produção de níquel, ainda não dão o retorno adequado.

O objetivo da administração da mineradora é poder financiar investimentos futuros sem tomar novas dívidas, valendo-se apenas da geração de caixa de suas atividades. (Folhapress)

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Thais Dutra

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